Economia

Contribuição sobre faturamento será de 1,5% em calçados

Os setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamento terão que contribuir com um porcentual de seu faturamento

Presidente Dilma Rousseff e Guido Mantega: ministro informou ainda que o governo ampliará em mais 100 itens a lista de produtos de ex-tarifários (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff e Guido Mantega: ministro informou ainda que o governo ampliará em mais 100 itens a lista de produtos de ex-tarifários (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 20h05.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou hoje que o governo dará início à desoneração da folha de pagamento no país. "Sabemos que a contribuição patronal é elevada no Brasil", considerou. Haverá, assim, redução de 20% para zero da alíquota para o INSS.

Em contrapartida, os setores beneficiados terão que contribuir com um porcentual de seu faturamento. Ficou estabelecido, de acordo com Mantega, que a contribuição será de 1,5% para os setores de calçados, móveis e confecção e de 2,5% para o de software. "Isso significa que setores terão ganhos", disse.

Ele enfatizou que todos os setores desejam a desoneração da folha, mas que este é apenas um projeto piloto a ser implantado pelo governo até o final do ano que vem. "Estamos começando e vamos prosseguir neste caminho para próximos anos", afirmou.

Mantega informou ainda que o governo ampliará em mais 100 itens a lista de produtos de ex-tarifários. Atualmente, há exatamente 100 produtos nesses condições, elevando a lista, portanto, para o dobro.

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