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CNI assina acordo com Câmara de Comércio dos EUA

O acordo cria um grupo de trabalho bilateral para estudar e recomendar ações conjuntas a serem tomadas pelos governos dos dois países

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 12h48.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara de Comércio dos Estados Unidos assinaram nesta terça-feira, 11, um acordo de cooperação para a promoção das relações comerciais e de investimentos entre Brasil e Estados Unidos.

O acordo cria um grupo de trabalho bilateral para estudar e recomendar ações conjuntas a serem tomadas pelos governos dos dois países para melhorar sua relações bilaterais na área do comércio e dos investimento.

O presidente da seção brasileira do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu) e presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou esperar que o encontro dos presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama ocorra "em um prazo não muito longo" que isso ajudará a catalisar a relação comercial entre os dois países.

Segundo ele, os negócios entre os dois países nunca se interromperam e a maior aproximação entre os dois governos facilita o estímulo ao fluxo comercial e de investimentos.

"Mas ligação entre Brasil e Estados Unidos são profundas, particularmente entre atividades empresariais. E não vejo que parte diplomática esteja sem atividade", disse.

"Temos exemplos recentes de pontos importantes que foram superados. A agenda bilateral está se movendo", afirmou. Ele citou o acordo do algodão e do FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act), que trata da troca de informações financeiras de estrangeiros.

Curado disse ainda que os Estados Unidos continuam o maior destino brasileiro de bens manufaturados e que a pauta bilateral é muito rica e cheia de potencial.

Segundo ele, as prioridades são um acordo de livre comércio, um acordo para evitar bitributação e um de facilitação de trânsito de pessoas.

Na reunião anual do conselho, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a vice-presidente das Américas da USChamber, Jodi Bond, elogiou a relação entre os dois países, mas disse que não é suficiente e que o grupo deve avançar em medidas que ajudem os países a crescer, aumentar competitividade e empregos.

O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, disse que os setores empresariais de Brasil e Estados Unidos sinalizam aos governos que há interesse em aprofundar as relações.

"Isso é uma sinalização clara do meio empresarial para os dois governos de que há muito mais a ser feito. Estados Unidos são um grande investidor no Brasil e Brasil se torna cada vez mais um grande investidor nos EUA", disse.

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