Economia

Cepea vê melhora no setor de etanol com demanda em alta

A grande procura pelo combustível em razão dos seus preços mais baixos sinaliza para uma condição mais favorável ao setor


	Posto de combustíveis: as distribuidoras venderam, em junho, 6,4% mais etanol hidratado para a rede varejista paulista 
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Posto de combustíveis: as distribuidoras venderam, em junho, 6,4% mais etanol hidratado para a rede varejista paulista  (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 14h14.

São Paulo - A demanda firme por etanol hidratado em razão dos preços mais baixos do combustível sinaliza para uma condição mais favorável ao setor, principalmente se a gasolina for reajustada, como reivindica a Petrobras, destaca o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O aumento dos preços da gasolina elevaria a remuneração dos produtores, já que a cotação do biocombustível acompanha a do combustível fóssil, chegando a até 70% do valor para ser competitivo no mercado.

Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), citados pelo Cepea em relatório, as distribuidoras venderam, em junho, 6,4% mais etanol hidratado para a rede varejista paulista na comparação com maio, num total de 458,9 mil metros cúbicos - o maior volume no ano até agora. Já as vendas de gasolina C registraram queda de 9,65% no período.

Ainda de acordo com a ANP, a relação entre os preços de etanol e a gasolina foi mais favorável ao biocombustível na última semana, ficando em 64,5% em São Paulo. O preço médio do hidratado nas bombas no período foi de R$ 1,744/litro e o da gasolina, de R$ 2,704/l. Também há vantagem em utilizar etanol nos estados de Goiás (65,09%), do Mato Grosso (65,69%) e Paraná (66,83%).

Acompanhe tudo sobre:PreçosEnergiaCommoditiesCombustíveisEtanolBiocombustíveis

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025