Economia

BC japonês rejeita pedidos de calma sobre meta de inflação

Segundoc críticos, a elevação muito rápida dos preços pode afetar o consumo


	O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda: "alguém tem que mostrar uma determinação inabalável e mudar a situação"
 (Yuya Shino/REUTERS)

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda: "alguém tem que mostrar uma determinação inabalável e mudar a situação" (Yuya Shino/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 09h23.

Nagoia - O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, rejeitou os pedidos de críticos de ir devagar na determinação de atingir a meta de inflação de 2 por cento e ressaltou a necessidade de adotar "todas as medidas necessárias" para atingir o objetivo.

Várias autoridades no Japão, incluindo os membros do Conselho do banco central, têm recentemente alertado que a elevação muito rápida dos preços pode afetar o consumo, e pediram ao banco que se dê mais tempo para alcançar a meta de inflação.

Entretanto, Kuroda reforço nesta segunda-feira que a necessidade de reinflar os preços é a prioridade do banco central.

"Se o banco central japonês se mover muito lentamente para alcançar a meta de preços, os ajustes dos salários também serão lentos", disse Kuroda a líderes empresariais na cidade de Nagoia.

"A fim de superar a deflação - em outras palavras, quebrar o impasse - alguém tem que mostrar uma determinação inabalável e mudar a situação. Quando os desenvolvimentos dos preços estão em jogo, o banco central deve ser o primeiro a agir."

Os preços ao consumidor mantiveram sua queda muito devido ao efeito do recuo dos custos da energia, mantendo o banco central sob pressão para expandir seu programa de estímulos para cumprir a promessa de acelerar a inflação a 2 por cento até o começo de 2017.

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