Miniatura do Jaguar E-type 1963 do MoMA: obra de arte (Mattel/Divulgação)
Colunista
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 11h55.
Desde 1972 o Museum of Modern Art, em Nova York, constata que veículos clássicos são obras de arte. Foi quando um Cisitalia 202 GT de 1946 desembarcou no museu, presente da Carrozzeria Pininfarina. O segundo carro do MoMA, em 1994, foi a Ferrari 641/F1-90 de Alain Prost e Nigel Mansell.
Ao longo dos anos, o museu nova-iorquino foi incrementando sua coleção com outros carros históricos da indústria automotiva, como Jaguar E-type e Citroën DS.
O esportivo britânico saiu das mãos do engenheiro aeronáutico Malcolm Sayer, que pegou o D-type vencedor das 24 Horas de Le Mans e o reinterpretou para uso fora das pistas. Há quem diga que nem mesmo o Mini Cooper traduziu para o mundo automotivo os Swinging Sixties – como ficou conhecida a revolução cultural que marcou o Reino Unido nos anos 1960 – tão fielmente quanto o E-type.
O Citroën DS 1973 em versão minuatura: esportivo francês histórico (Mattel/Divulgação)
Já o carro francês foi revelado no Salão de Paris de 1955. Sucessor do Traction Avant, recebeu 12 mil encomendas no primeiro dia de estreia e foi um dos precursores dos conceitos de aerodinâmica. Naquela época, já era equipado com suspensão hidropneumática, capaz de manter a altura constante acima do chão com qualquer carga.
Os dois acabam de virar carrinhos da Hot Wheels após a parceria do MoMA com a Mattel para a criação de miniaturas de algumas das obras de arte do museu.
“O MoMA há muito defende o poder transformador da arte e do design como catalisadores da educação e da criatividade. Ao unir forças com a Mattel Creations, estamos convidando uma geração de novos públicos a vivenciar a coleção do museu de maneiras que combinam arte contemporânea com brincadeiras criativas e inovação em design, permitindo que eles passem tempo com obras de arte da coleção de maneiras novas e interativas.”, explica Jesse Goldstine, diretor do museu.
A coleção será lançada no dia 11 de novembro.