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Educação: Leia a opinão de especialistas do Instituto Millenium

Enquanto o Brasil assiste escandalizado (ou ao menos deveria) o Ministério da Educação (MEC) aprovar livros didáticos que admitem erros de português, como a falta de concordância, a educação continua sendo tema principal e primordial para os especialistas no Instituto Millenium. Leia a opinião de Mario Guerreiro: “O inenarrável horror do conhecimento”, que  questiona se o povo brasileiro se esforça para superar a sua condição: “O fato, o lamentável fato, é […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 18 de maio de 2011 às 19h50.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h10.

Enquanto o Brasil assiste escandalizado (ou ao menos deveria) o Ministério da Educação (MEC) aprovar livros didáticos que admitem erros de português, como a falta de concordância, a educação continua sendo tema principal e primordial para os especialistas no Instituto Millenium.

Leia a opinião de Mario Guerreiro: “O inenarrável horror do conhecimento”, que  questiona se o povo brasileiro se esforça para superar a sua condição: “O fato, o lamentável fato, é que o povo brasileiro é muito ignorante. E o que é pior: é tão ignorante que não manifesta o menor desejo de sair da sua condição pela aquisição do conhecimento. Sente-se muito bem na sua condição de epistemófobo convicto, tal como um Presidente da República que se orgulhava de ter chegado onde chegou, apesar de ser um perfeito apedeuta. E pensar que somente 4% dos eleitores acharam seus dois governos ruins ou péssimos…

(…) Será preciso dizer que o ensino neste País, em todos os graus, é um verdadeiro descalabro e um verdadeiro crime contra as futuras gerações cometido pelos responsáveis pela educação? No entanto, se a população desse importância ao conhecimento, há muito já teria exigido dos governantes sérias providências para erradicar essa calamidade. É um grave erro pensar que os protestos do povo nunca alcançam os ouvidos moucos de seus representantes políticos. Eles não podem ser totalmente indiferentes aos veementes apelos de quem os elegeu e poderá reeleger, por uma simples questão de sobrevivência nos seus cargos.”

 Já Ricardo Amorim avalia possíveis melhoras e sinaliza perspectivas em  “Como investir em Educação”,

“É fácil ser pessimista com relação à educação no Brasil. Diariamente ouvimos histórias da falta de recursos e do descaso. Para piorar, os resultados dos estudantes brasileiros em exames internacionais são razão de vergonha nacional. No exame PISA (Program for International Student Assessment) de 2009, a educação brasileira ficou em 53º lugar entre 65 países, atrás de Trinidad e Tobago.

Entretanto, há cerca de 20 anos, iniciamos no Brasil uma despercebida correção de nossas maiores mazelas educacionais, que deve se acelerar ao longo das próximas décadas. Nos anos 90, começou um processo de inclusão educacional, com a universalização do acesso à educação básica, a elevação da escolaridade média e a expansão do acesso à universidade.”

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