Casual

Apresentado por AIG

O outro lado das seguradoras

É comum ouvir que, hoje em dia, há seguro para quase tudo

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 10h00.

É comum ouvir que, hoje em dia, há seguro para quase tudo. E é verdade: o mercado brasileiro tem apólices cada vez mais sofisticadas. O que talvez não se saiba é que, do lado de dentro das seguradoras, a prevenção a riscos pode envolver rotinas e profissionais não convencionais.

Na hora de calcular imprevistos, vêm ganhando destaque os profissionais da engenharia. O mercado valoriza o conhecimento técnico dos engenheiros e sua atenção aos detalhes das operações, aspectos decisivos durante as avaliações de apólices.

Quando a ordem do dia é antecipar incidentes em grandes projetos de infraestrutura, o engenheiro civil, por exemplo, torna essa tarefa mais eficiente. Cabe a ele avaliar os cenários complexos de obras como rodovias, pontes e hidreléticas. 

Já um engenheiro de produção contribui para a análise de seguros patrimoniais de indústrias, trabalhando na seguradora em áreas como a de vistoria. Entre suas funções está a avaliação dos riscos de máquinas e processos produtivos, que envolvem equipamentos sensíveis, como caldeiras. 

Por sua vez, os conhecimentos de um engenheiro naval sobre projetos e construção de embarcações também são valiosos. Eles atuam na avaliação de patrimônio de barcos e navios a apólices de cargas e descargas no transporte portuário, por exemplo. 

Essa variedade de origens não é restrita à engenharia: como não é exigida uma graduação específica para trabalhar com seguros, as empresas abrigam, ainda, outros especialistas menos tradicionais. 

É o caso de Thadeu Dufrayer, que trabalha numa corretora e é bacharel em relações internacionais, especializado por meio de um MBA Executivo em seguros e resseguros. Ele aposta na mistura dos conhecimentos entre as áreas. “Uma formação clássica ajuda, mas não é determinante. Cada formação traz uma capacidade de leitura. No caso da minha, aproveitei a habilidade de analisar cenários econômicos e o mercado internacional”, diz.

Independentemente das origens, o importante é que o profissional da área seja um curioso por natureza, segundo Alexandre Camillo, presidente do Sindicato dos Corretores de São Paulo. “Além de ter habilidade de relacionamento, é preciso conhecer a fundo os produtos e entender do que se está falando”, destaca.

Entre as áreas com maior atração, Camillo destaca a de atuários, campeã na demanda de profissionais que enfrenta dificuldade de preenchimento nas vagas por ser um curso longo e especializado. “Mas, de maneira geral, diversos segmentos estão contratando”, completa o especialista. 

Acompanhe tudo sobre:informe

Mais de Casual

Quanto custa comer no restaurante brasileiro eleito um dos 50 melhores do mundo

Destaque na Bienal do Rio, Pedro Bandeira terá obra adaptada ao cinema

"Senti que a F1 e o cinema se encontraram", diz Lewis Hamilton sobre filme em que é produtor

Luxo à venda: Stellantis avalia desfazer-se da Maserati em meio à reestruturação de marcas