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Morre o sambista David Corrêa, aos 82 anos, por coronavírus

Sua obra inclui ainda Macunaíma, Herói de Nossa Gente, de 1975

O sambista David Corrêa: morte após contrair o novo coronavírus (Reprodução/Reprodução)

O sambista David Corrêa: morte após contrair o novo coronavírus (Reprodução/Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 11 de maio de 2020 às 11h51.

Última atualização em 11 de maio de 2020 às 15h56.

 cantor e compositor David Corrêa morreu no domingo, dia 10, aos 82 anos, vítima do novo coronavírus. Ele criou inúmeros sambas-enredo para a Portela desde 1972, quando ingressou na ala de compositores da escola de samba carioca.

Entre suas composições estão Pasárgada, O Amigo do Rei, O Mundo Melhor de Pixinguinha, Amazonas, Esse desconhecido! (Delírios do Eldorado Verde), Amor Atrevido, Barquinho Branco, Bom-dia, Portela, Bonde Piedade e Condomínio - algumas composições feitas em parceria com outros compositores.

Sua obra inclui ainda Macunaíma, Herói de Nossa Gente, de 1975, criado com Norival Reis, e que se eternizou na gravação de Clara Nunes e, depois, de Angela Maria. E ainda Hoje tem Marmelada e Das Maravilhas do Mar e Fez-se o Esplendor de Uma Noite - que foi cantado por Maria Bethânia no show gravado em CD e DVD Dentro do Mar Tem Rio.

Ligado à Portela desde o início da carreira, o carioca David Corrêa teve passagens por outras escolas de samba. Na Mangueira, foi um dos quatro compositores do inesquecível samba Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu. Antes, para o Salgueiro, foi coautor de Skindô, Skindô.

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