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Grãos reduzem risco de doenças cardíacas, mas não de câncer

Pessoas que comem mais grãos inteiros tendem a evitar doenças cardíacas, mas essa dieta não tem o mesmo efeito sobre o risco de morrer por câncer


	Grãos de arroz integral: foram examinados mais de 74 mil mulheres e cerca de 44 mil homens desde meados dos anos 1980 até 2010
 (USP Imagens)

Grãos de arroz integral: foram examinados mais de 74 mil mulheres e cerca de 44 mil homens desde meados dos anos 1980 até 2010 (USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2015 às 17h48.

Miami - As pessoas que comem mais grãos inteiros tendem a viver mais e a evitar doenças cardíacas, mas esse tipo de dieta não incide sobre o risco de morrer por câncer - revela um estudo divulgado esta segunda-feira.

A pesquisa, realizada por uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard, foi publicado nos Anais do Journal of the American Medical Association (Jama).

Cientistas examinaram os registros médicos de mais de 74 mil mulheres e cerca de 44 mil homens desde meados dos anos 1980 até 2010.

Depois de ajustar fatores como idade, tabagismo e índice de massa corporal, os especialistas descobriram que quanto mais grãos inteiros as pessoas relataram ter ingerido, menor foi o risco que apresentaram de morrer, em especial de uma doença do coração.

Cada porção (28 gramas por dia) desse tipo de grão - como arroz integral, aveia, pão de trigo e massas - estava associada a 5% menos de mortalidade e a 9% menos de risco de morte por doença cardíaca.

De qualquer modo, comer mais grãos inteiros não é suficiente para evitar mortes causadas por câncer.

"Essas descobertas sustentam ainda mais a atual recomendação alimentar de aumentar o consumo de grãos inteiros para facilitar a prevenção primária e secundária de doenças crônicas e também fornece evidências promissoras de que uma dieta enriquecida com grãos inteiros pode conferir benefícios em relação ao aumento da expectativa de vida", completou o estudo.

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