Nvidia, Jensen Huang (I-HWA CHENG / Colaborador/Getty Images)
Redatora
Publicado em 5 de novembro de 2025 às 11h01.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, alertou que a inteligência artificial não roubará empregos, mas quem a domina, sim. Aos 62 anos, o executivo descreve uma transformação já em curso, não um cenário futurista. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
“Há cerca de 30 milhões de pessoas no mundo que sabem programar e explorar essa tecnologia ao máximo. Mas ainda há 7,5 bilhões que não sabem”, disse.
Segundo Huang, todas as profissões serão impactadas pela IA rapidamente. O executivo acredita que os profissionais que aprenderem a utilizar essas ferramentas terão uma vantagem competitiva decisiva.
A observação do CEO reflete uma mudança estrutural no mercado de trabalho: não se trata de perder espaço para máquinas, mas de competir com quem domina os novos instrumentos digitais.
Empresas como Shopify, Duolingo e Fiverr já estimulam que seus funcionários incorporem IA em suas rotinas. Em algumas delas, gestores só podem pedir novas contratações depois de provar que esgotaram o uso dessas ferramentas.
Para o executivo, a IA não substitui, mas amplia. Ele mesmo admite usar chatbots como ChatGPT e Gemini para escrever rascunhos e acelerar tarefas.
“Se você não sabe programar, diga ao AI: ‘não sei programar, como faço isso?’ E ele vai te ensinar”, explicou durante o evento.
A lógica aprender fazendo com apoio da IA redefine o conceito de aprendizado profissional. Não é mais necessário esperar um curso formal para dominar uma habilidade; basta saber dialogar com as ferramentas certas.
É por isso que Huang aconselha estudantes e profissionais de todas as idades a se familiarizarem com a tecnologia.
O investidor Mark Cuban compartilha da mesma visão. Em fevereiro, escreveu na rede social BlueSky: “Se eu tivesse 12 anos hoje, leria livros e aprenderia tudo que pudesse sobre inteligência artificial.”
Para Huang, essa é uma agenda não apenas individual, mas econômica.
“A inteligência artificial é, provavelmente, a melhor maneira de aumentar o PIB”, afirmou. “Não seja a pessoa que ignora essa tecnologia. Aproveite o poder da IA.”
No mercado atual, saber usar IA é o novo requisito básico. Assim como um dia foi aprender Excel ou dominar inglês, agora é compreender como essa tecnologia pensa, responde e cria. Quem dominar essa linguagem estará mais perto de liderar a próxima revolução e, como diria Huang, não será substituído, mas sim indispensável.
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