Redação Exame
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 14h57.
Um trailer improvisado, um cartão de crédito estourado e um equipamento emprestado. Foi assim que Charles Eide, hoje CEO da EideCom, iniciou sua trajetória empresarial.
Aos 40 anos, comanda uma empresa de eventos corporativos sediada em Minneapolis (EUA), que projeta fechar faturar US$ 20 milhões.
O início, em 2003, foi marcado por instabilidade e finanças apertadas. Durante cinco anos, a empresa mal gerava receita suficiente para cobrir os custos básicos. Mas com persistência, organização e uma visão comercial refinada, o negócio encontrou seu caminho.
Hoje, a EideCom registra crescimento anual entre 30% e 40% e já mira faturamento de US$ 100 milhões até 2030, um salto baseado em estrutura corporativa robusta, eficiência financeira e uma operação que tem a confiança de marcas da Fortune 500. As informações foram retiradas da Entrepreneur.
Charles Eide iniciou sua carreira como DJ e videomaker de casamentos durante o ensino médio.
Nos fins de semana, filmava cerimônias e, durante a semana, editava o material, uma rotina exaustiva, mas que lhe permitiu reconhecer que eventos têm o poder de transformar experiências humanas. Ao perceber o impacto de uma boa produção, decidiu profissionalizar o hobby.
O primeiro investimento veio com o limite estourado de um cartão de crédito de US$ 2.000, usado para comprar um trailer que transportava seu equipamento de som.
Mesmo sem lucro significativo, o retorno emocional e o aprendizado sobre o comportamento do público foram cruciais para os próximos passos.
Nos primeiros anos, os ganhos mal cobriam a hipoteca. Só após meia década, a receita se tornou constante.
A virada veio com o entendimento de que vendas e finanças são o oxigênio de qualquer negócio, sobretudo no segmento de eventos, onde a atenção costuma se concentrar no espetáculo, e não nos bastidores administrativos.
“Vendas são o oxigênio — sem elas, você morre”, afirmou Eide. A construção de uma equipe comercial forte e a formação de uma área financeira estruturada mudaram o rumo da EideCom.
Abandonar a tentativa de “ser tudo para todos” e definir com clareza o perfil do cliente ideal também foram passos fundamentais. Essa redefinição estratégica gerou foco, eficiência de custos e posicionamento de marca.
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