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Todo líder deveria usar essa pergunta para transformar reuniões improdutivas em decisões eficazes

Líderes de alta performance usam uma pergunta específica para gerar conexão e foco desde o primeiro minuto

 (Sanga Park / EyeEm/Getty Images)

(Sanga Park / EyeEm/Getty Images)

Publicado em 6 de junho de 2025 às 15h58.

Mais de 30% das reuniões corporativas são consideradas improdutivas, causando o chamado “hangover” corporativo — uma espécie de ressaca emocional que prejudica o foco, a motivação e a eficiência da equipe.

Para evitar esse desperdício de tempo e energia, líderes de alto desempenho estão adotando uma tática sutil, mas poderosa: começar as reuniões com uma pergunta intencional.

A estratégia é apoiada por especialistas como Priya Parker, autora e consultora especializada em dinâmicas de grupo.

Segundo ela, questões abertas — chamadas de “perguntas mágicas” — têm o poder de engajar, criar conexão imediata e gerar escuta ativa.

Por que essa pergunta faz diferença nas reuniões

Ao começar um encontro com uma lembrança de realização ou orgulho, os participantes compartilham experiências que os conectam emocionalmente.

Isso reduz o distanciamento típico observado em 35% das reuniões — segundo dados do The Guardian — e prepara o ambiente para trocas mais honestas e colaborativas.

Além disso, reuniões custam caro. Uma hora com uma equipe de oito profissionais pode representar milhares de reais em folha de pagamento.

Quando o tempo é mal utilizado, o prejuízo é real. A pergunta inicial funciona como um “centro gravitacional” que puxa a atenção de todos para um ponto comum — reduzindo distrações e estabelecendo propósito desde o início.

Em vez de transformar a reunião em um monólogo do líder, a pergunta abre espaço para a equipe construir respostas e caminhos coletivos.

O modelo é inspirado no método socrático, onde o questionamento é o motor da inteligência coletiva.

A Harvard Business School recomenda que líderes falem no máximo um terço do tempo — e concentrem seu papel em ouvir, facilitar e provocar boas reflexões.

O que dizem os especialistas e instituições globais

Segundo o The Guardian, as perguntas mágicas incentivam conexões e tornam o tom das reuniões mais leve e engajador.

Já o New York Post, com base em levantamento da Harvard Business Review, alerta que mais de 90% dos funcionários relatam queda de produtividade após reuniões ineficazes.

A plataforma HBS Working Knowledge reforça: líderes que utilizam perguntas estratégicas ajudam a equipe a assumir a liderança do debate.

E o Harvard Business School Archive vai além, defendendo que o uso intencional de perguntas é uma das ferramentas mais eficazes para persuadir, ensinar e engajar dentro de qualquer organização.

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