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Para ser "Uber o bastante" é preciso ser homem, denuncia mulher

Mulher foi deixada de lado na disputa por um trabalho de tempo integral. Diferencial competitivo do outro candidato era ser homem, segundo o chefe

Uber: qualidade do candidato era ser homem (Shannon Stapleton/Reuters)

Uber: qualidade do candidato era ser homem (Shannon Stapleton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 14h00.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 15h37.

A Uber Technologies não conseguiu convencer um juiz a limitar a exposição financeira da empresa em uma ação judicial aberta nos EUA por uma mulher que afirma ter sido deixada de lado na disputa por um trabalho de tempo integral -- que já exercia como contratada -- por não ser “Uber o bastante”.

Ilana Diamond processou a gigante do ramo de caronas compartilhadas por discriminação de gênero em outubro, afirmando que foi substituída como gerente de marca em exercício por um homem com experiência significativamente menor.

Ao confrontar um supervisor em um evento de confraternização sobre o motivo de não ter conseguido o emprego, ouviu que não era “Uber o bastante”, segundo a queixa dela. Ela foi adiante e questionou qual qualidade de seu substituto o tornava mais Uber. “Ele é homem”, afirmou o supervisor, segundo a queixa.

O juiz do Tribunal Superior de São Francisco Harold Kahn emitiu uma decisão provisória na sexta-feira negando o pedido da Uber de limitar a possível indenização por danos aos salários perdidos por Diamond. Kahn disse que o caso pode revelar evidências de malícia ou opressão que justificariam o pedido da Diamond de danos punitivos.

 

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