O investidor Elad Gil vê na inteligência artificial um setor em rápida consolidação, mas ainda cheio de oportunidades para quem souber inovar (insta_photos/Getty Images)
Redatora
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 10h15.
Última atualização em 4 de novembro de 2025 às 10h41.
Durante o TechCrunch Disrupt 2025, um dos investidores mais influentes do Vale do Silício, Elad Gil, disse que a inteligência artificial tem sido “um dos booms tecnológicos mais imprevisíveis” de sua carreira.
Conhecido por investir em companhias como OpenAI, Mistral, Perplexity e Harvey, ele começou a apostar em IA generativa ainda em 2021, quando o tema era restrito a poucos especialistas. As informações foram retiradas do TechCrunch.
Segundo Gil, algumas frentes da IA já têm líderes praticamente definidos. Entre os modelos fundacionais, ele cita Google, Anthropic, OpenAI, xAI, Meta e Mistral como os principais vencedores.
Na IA para programação, a disputa também se estreitou. Claude Code (Anthropic) e Codex (OpenAI) lideram entre os grandes, enquanto startups como Cursor (Anysphere) e Devin (Cognition) se destacam.
No setor de saúde, a Abridge domina o mercado de transcrição médica, e, no atendimento ao cliente, a Decagon, avaliada em US$ 1,5 bilhão, é apontada como referência.
Outros segmentos, no entanto, seguem indefinidos. Gil cita fintechs, contabilidade, segurança em IA e ferramentas financeiras corporativas como mercados “muito interessantes”, mas sem vencedores claros. Neles, a inovação técnica e o talento humano ainda podem virar o jogo.
“Os CEOs de todas as grandes empresas estão dizendo a suas equipes que precisam de uma estratégia de IA. Essas corporações estão dispostas a experimentar soluções que, há dois anos, jamais considerariam.”
O investidor também alerta que o crescimento acelerado das startups não garante mais sucesso. Muitas delas vivem um “ciclo de testes” com grandes empresas, o que pode gerar receitas passageiras. Para Gil, só o tempo mostrará quem realmente entrega valor.
Um dos exemplos que já provam sua força é a Harvey, startup jurídica que levantou três rodadas em 2025 e saltou de US$ 3 bilhões para US$ 8 bilhões em valuation.
Para o investidor, o momento atual é de maturação e seleção natural. Enquanto alguns mercados se consolidam, outros seguem em aberto para profissionais que compreendam profundamente o potencial da IA e saibam aplicá-la de forma estratégica.
Dominar essa habilidade pode ser o fator que diferencia quem apenas acompanha a revolução tecnológica de quem realmente a lidera.
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