6. Inspirational Leadership: Leading with Sense (Thinkstock)
Assistente de SEO
Publicado em 15 de outubro de 2025 às 17h53.
Em um cenário corporativo cada vez mais dinâmico e exigente, nenhum líder consegue dominar sozinho todas as áreas necessárias para manter uma empresa competitiva. É por isso que o modelo de liderança compartilhada, com dois executivos à frente da mesma função, vem ganhando espaço em grandes organizações.
Segundo a Harvard Business Review, essa abordagem pode aumentar a eficiência, fortalecer a resiliência e melhorar a qualidade das decisões, desde que o papel de cada líder seja bem definido.
O modelo tradicional de um único CEO surgiu quando os negócios eram mais previsíveis. Hoje, a realidade é outra, as empresas precisam lidar com transformações digitais, exigências de sustentabilidade, expectativas de investidores e mudanças rápidas de mercado.
A soma dessas demandas cria uma sobrecarga quase impossível para uma só pessoa. Co-lideranças funcionam porque dividem o peso cognitivo e operacional, permitindo que cada executivo foque em áreas diferentes e complementares, como estratégia e execução, inovação e finanças, ou tecnologia e mercado.
Empresas que adotam duplas com habilidades distintas, por exemplo, um líder técnico e outro comercial, tendem a ter melhor equilíbrio entre inovação e rentabilidade. Um estudo citado pela Harvard Business Review analisou 87 companhias com co-CEOs e revelou que elas tiveram retornos médios de 9,5% ao ano, superando a média de seus respectivos índices de mercado.
Durante períodos de instabilidade, duas lideranças permitem respostas mais rápidas e eficazes. Enquanto um líder se concentra em comunicação externa e relações institucionais, o outro pode direcionar esforços para a reorganização interna e a manutenção do time.
Co-líderes podem funcionar como pares de reflexão, desafiando ideias e testando decisões antes que elas cheguem à equipe. Além disso, esse modelo cria uma transição natural de liderança, garantindo continuidade caso um dos executivos deixe o cargo.
Apesar das vantagens, a liderança compartilhada também traz riscos. Ela exige clareza absoluta sobre papéis, comunicação constante e alinhamento de valores.
As falhas mais comuns acontecem quando há ambiguidade nas decisões, o que leva à paralisia, mensagens conflitantes a investidores ou equipes divididas entre dois polos de poder. Sem uma estrutura sólida, a co-liderança pode gerar mais confusão do que resultados.
À medida que os negócios se tornam mais complexos, modelos colaborativos de gestão tendem a se expandir. Empresas de tecnologia já testam diferentes formatos de co-liderança, aproveitando a diversidade de visões e especialidades.
Essa não é uma solução universal, mas pode ser um diferencial competitivo para organizações que buscam agilidade e inovação. Quando bem estruturada, a liderança em dupla não divide poder, ela multiplica capacidade, confiança e resultados.
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