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Redatora
Publicado em 31 de outubro de 2025 às 14h55.
Durante muito tempo, o “feedback sanduíche” foi a receita mais popular entre líderes que precisavam dar retornos difíceis sem causar atrito. A lógica era elogiar, criticar, elogiar. Mas será que funciona?
Segundo o colunista Jeff Haden, especialista em gestão e comportamento corporativo, a resposta é não. Ele relata não apenas sua própria experiência negativa com a técnica, mas também dados científicos que comprovam a ineficácia do modelo. As informações foram retiradas de Inc.
Haden lembra do dia em que ouviu de seu gestor um feedback típico: um elogio inicial sobre sua preparação em reuniões, seguido de uma crítica (“você atropela as pessoas com seus dados”) e finalizado com um reforço positivo sobre seu valor na equipe.
A crítica era válida, mas o problema foi o formato.
Esse é o efeito colateral mais comum do feedback sanduíche, ele soa desonesto. Em vez de facilitar a escuta, gera desconfiança. Quem recebe a mensagem passa a interpretar os elogios como enfeites para suavizar o golpe, não como reconhecimento genuíno.
Um estudo publicado na revista Learning and Motivation mostrou que o método raramente corrige comportamentos de forma eficaz. Isso porque, como no caso de Haden, os profissionais tendem a se concentrar mais na forma como o feedback é dado do que em seu conteúdo real.
Ou seja, o estilo do discurso se sobrepõe à mensagem, e o resultado é pouca ou nenhuma mudança de comportamento. Para gerar impacto real, o estudo recomenda abandonar a tentativa de suavizar o desconforto e adotar uma abordagem chamada honestidade benevolente.
Em um mundo onde todos falam, poucos realmente são ouvidos. Profissionais que dominam a comunicação assertiva se destacam, inspiram confiança e são lembrados por sua clareza e equilíbrio.
Agora é sua vez de desenvolver essa habilidade e transformar o modo como você se expressa e como as pessoas te escutam.
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