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Redatora
Publicado em 17 de junho de 2025 às 15h27.
A liderança está diante de um divisor de águas.
As transformações provocadas pela inteligência artificial não são apenas uma questão tecnológica; são um teste direto à capacidade de adaptação, visão estratégica e humildade dos que ocupam os cargos mais altos das organizações.
Essa foi a mensagem comum, ainda que com tons diferentes, dos CEOs Jensen Huang, da Nvidia, e Dario Amodei, da Anthropic, em recentes declarações públicas. As informações foram retiradas da Forbes.
Ambos os executivos abordaram a velocidade com que a IA está mudando o mundo do trabalho, mas a advertência mais contundente foi sobre o papel dos líderes.
Para Huang, todos os empregos sofrerão impacto imediato. Mas sua fala não é de alerta distópico, e sim de oportunidade para quem souber reagir.
“Você não vai perder seu emprego para a IA. Vai perder seu emprego para alguém que usa IA”, afirmou, em tom direto aos executivos que ainda hesitam em repensar seus modelos de gestão.
Já Amodei, da Anthropic, tem usado entrevistas para alertar que a IA está se tornando melhor em diversas tarefas intelectuais, inclusive aquelas antes exclusivas de altos executivos.
Ele chega a estimar que até 50% dos empregos de colarinho branco de nível inicial podem desaparecer em cinco anos.
O alerta de Amodei não é apenas econômico: é também uma crítica à miopia de lideranças que não enxergam o ritmo da mudança.
Mais do que compreender a tecnologia, o verdadeiro desafio da liderança na era da IA está em reaprender a liderar.
Isso envolve abandonar fórmulas antigas, reconhecer vulnerabilidades e cultivar uma mentalidade de reinvenção contínua.
Dados do relatório Future of Jobs 2025, do Fórum Econômico Mundial, reforçam essa urgência: 41% das empresas planejam reduzir equipes por causa da IA, mas 77% pretendem requalificar seus talentos.
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