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Redação Exame
Publicado em 21 de agosto de 2025 às 10h47.
Seja pedindo aumento, expondo conflitos ou dando feedback, as conversas difíceis no ambiente de trabalho ainda são evitadas por muitos profissionais. E isso é um grande problema para quem sonha em crescer na carreira.
Para Henna Pryor, especialista em ambientes corporativos, saber conduzir interações desconfortáveis é uma habilidade indispensável, especialmente para quem ocupa ou deseja ocupar posições de liderança.
“Gerenciar conflitos ou pedir ajuda exige um conjunto diferente de habilidades”, afirmou Pryor em entrevista para o CNBC Make It.
Segundo ela, o isolamento promovido pelo trabalho remoto e a crescente dependência de soluções digitais, como a inteligência artificial, contribuíram para que muitos profissionais evitassem o contato humano direto até mesmo para resolver questões simples.
O impacto é ainda mais significativo entre os profissionais da Geração Z. De acordo com Pryor, muitos deles ingressaram no mercado de trabalho durante o período em que o home office era a regra, o que limitou sua experiência com interações sociais presenciais e situações de pressão.
No entanto, para se destacar em um ambiente corporativo cada vez mais exigente e competitivo, saber navegar por essas situações é fundamental.
Henna Pryor propõe três estratégias para quem deseja melhorar sua performance em conversas difíceis:
A primeira orientação é se preparar com antecedência, inclusive verbalizando pensamentos positivos. “Você está desconfortável, mas consegue”, costuma dizer a si mesma em voz alta antes de iniciar uma conversa tensa.
Pryor também recomenda usar recursos tecnológicos a seu favor, como o ChatGPT, para treinar argumentos e ampliar perspectivas. “Entro no ChatGPT e peço três contraperspectivas sobre o meu ponto de vista”, revela.
A segunda dica é ter frases preparadas para ajudar a suavizar o início das conversas. Pryor costuma começar com: “É muito difícil para mim dizer isso, mas sei que é importante conversarmos sobre isso”. Outra frase recorrente é: “Estou buscando clareza”.
Para a especialista, deixar claro que o desconforto existe — e que o objetivo é a compreensão — muda a dinâmica do confronto para um diálogo colaborativo.
Por fim, a prática constante. Falar em reuniões, dar sua opinião mesmo em temas menores ou marcar uma chamada com um colega para esclarecer pontos de vista são formas eficazes de treinar a musculatura da comunicação direta.
“Se você tem dificuldade de se comunicar com outras pessoas no trabalho, talvez precise reformular sua maneira de pensar sobre risco social”, explica Pryor.
Em cargos de liderança, esse tipo de habilidade se torna ainda mais crucial. Liderar equipes exige comunicação clara, habilidade de resolver conflitos e, principalmente, coragem para conduzir conversas que ninguém mais quer ter.
A boa notícia é que essa habilidade pode ser desenvolvida. Com autoconhecimento, preparo e treino, qualquer profissional pode aprender a enfrentar conversas desafiadoras com mais segurança. E, ao fazer isso, não apenas melhora a dinâmica com colegas e líderes, mas também amplia sua presença e protagonismo na organização.
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