(Uwe Krejci/Getty Images)
Redatora
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 17h23.
Autenticidade, bem-estar e propósito de vida são prioridades absolutas para a maioria dos jovens da Geração Z. Mas o mercado de trabalho, ainda pautado por valores tradicionais como desempenho, disciplina e resiliência, exige outro tipo de postura, mais centrada na entrega e menos nas individualidades.
Essa desconexão entre o que os jovens valorizam e o que as empresas esperam está gerando uma crise silenciosa de empregabilidade. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
Um levantamento conduzido pela Becoming You Labs, com mais de 77 mil jovens participantes, mapeou os principais valores dessa geração:
O estudo foi cruzado com uma pesquisa nacional que ouviu mais de 2.100 gerentes de contratação de setores como tecnologia, consultoria, bancos e serviços profissionais.
O contraste é gritante. Os recrutadores procuram profissionais que valorizem realização, aprendizado contínuo e trabalho duro, valores que ocupam posições bem menos relevantes na escala de prioridades da Geração Z. Apenas 2% dos jovens compartilham os mesmos valores dos gestores.
O resultado é um mercado que, em muitos casos, considera essa geração “desempregável”.
Do outro lado, a Geração Z se posiciona com firmeza. Vídeos no TikTok ecoam um discurso forte contra os valores das gerações anteriores.
A tensão entre as gerações não é nova, mas se intensifica num cenário onde a inteligência artificial ameaça substituir justamente os empregos de entrada, os mesmos que a Geração Z já enfrenta dificuldades em conquistar.
No atual cenário de empregabilidade, dominar habilidades como execução, foco e constância é mais do que desejável, sendo um diferencial competitivo.
Não se trata de abandonar o propósito ou abrir mão do autocuidado, mas de entender que, em determinados momentos da carreira, será necessário adaptar-se, sem perder de vista quem você é.
O mercado valoriza e recompensa quem consegue equilibrar autenticidade com entrega. Para a Geração Z, o desafio está em transformar seus princípios em ativos profissionais, e não em barreiras.
Alta performance, hoje, exige mais do que competência técnica: exige maturidade para fazer escolhas estratégicas.
O Na Prática nasceu com a missão de transformar o potencial de jovens em resultados concretos para suas carreiras e para o Brasil.
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