O autor e empreendedor Daniel Priestley afirmou que a inteligência artificial criará uma divisão profunda na economia global — entre os que se adaptarem rapidamente e os que desaparecerão. Ele prevê que, até 2027, empresas resistentes à transformação tecnológica serão deixadas para trás, e até 2032, muitas estarão fora do mercado.
Em entrevista ao podcast The Problem With…, Priestley comparou o avanço da IA a “um tsunami prestes a atingir a costa”. Segundo ele, este é o momento de agir: “Não é hora de descansar. É hora de remar.”
1. “Considere que sua empresa já morreu”
Nos retiros empresariais da Dent Global, Priestley propõe um exercício provocador: imaginar que o negócio já foi destruído por um concorrente movido por IA.
A partir dessa hipótese, os fundadores devem reinventar totalmente o modelo de operação, tornando-se a empresa que os superaria. “Cada dia de espera é um dia de atraso”, alerta.
2. Trate a IA como mão de obra gratuita
Priestley descreve a IA como “um continente recém-descoberto” — uma força de trabalho infinita, altamente qualificada e disposta a trabalhar de graça.
Ele diz que líderes devem construir estratégias baseadas nesse poder, usando a tecnologia como uma equipe digital capaz de pesquisar, criar e executar em larga escala.
3. Construa uma equipe enxuta 30 pessoas apoiadas por IA
Para o autor, o tamanho da equipe importa menos do que sua agilidade. Sua “regra 2-4-8-30” propõe:
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2 pessoas para testar ideias;
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4 para lançar produtos;
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8 para sustentar receitas de sete dígitos;
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30 para escalar globalmente.
“Com 30 pessoas, é possível fazer o que 300 faziam antes da IA”, diz.
Priestley resume a nova era empresarial como uma corrida de curta distância. Segundo ele, os próximos cinco anos definirão quem dominará a onda da IA — e quem será engolido por ela. “Não é hora de descansar. É hora de remar com força e surfar essa onda.”