Carreira

Esses três passos definem quem vai se adaptar ou desaparecer com a IA, segundo especialista

IA vai dividir a economia entre vencedores e derrotados até 2027, alerta Daniel Priestley

Empresário afirma que a era da inteligência artificial será implacável com quem não se adaptar e prevê extinção de empresas (Getty Images). (Getty Images)

Empresário afirma que a era da inteligência artificial será implacável com quem não se adaptar e prevê extinção de empresas (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de outubro de 2025 às 12h21.

O autor e empreendedor Daniel Priestley afirmou que a inteligência artificial criará uma divisão profunda na economia global — entre os que se adaptarem rapidamente e os que desaparecerão. Ele prevê que, até 2027, empresas resistentes à transformação tecnológica serão deixadas para trás, e até 2032, muitas estarão fora do mercado.

Em entrevista ao podcast The Problem With…, Priestley comparou o avanço da IA a “um tsunami prestes a atingir a costa”. Segundo ele, este é o momento de agir: “Não é hora de descansar. É hora de remar.”

1. “Considere que sua empresa já morreu”

Nos retiros empresariais da Dent Global, Priestley propõe um exercício provocador: imaginar que o negócio já foi destruído por um concorrente movido por IA.

A partir dessa hipótese, os fundadores devem reinventar totalmente o modelo de operação, tornando-se a empresa que os superaria. “Cada dia de espera é um dia de atraso”, alerta.

Quer conhecer os caminhos profissionais na área de IA? Esse treinamento introdutório de quatro aulas mostra as possibilidades por apenas R$ 37

2. Trate a IA como mão de obra gratuita

Priestley descreve a IA como “um continente recém-descoberto” — uma força de trabalho infinita, altamente qualificada e disposta a trabalhar de graça.

Ele diz que líderes devem construir estratégias baseadas nesse poder, usando a tecnologia como uma equipe digital capaz de pesquisar, criar e executar em larga escala.

3. Construa uma equipe enxuta 30 pessoas apoiadas por IA

Para o autor, o tamanho da equipe importa menos do que sua agilidade. Sua “regra 2-4-8-30” propõe:

  • 2 pessoas para testar ideias;

  • 4 para lançar produtos;

  • 8 para sustentar receitas de sete dígitos;

  • 30 para escalar globalmente.
    “Com 30 pessoas, é possível fazer o que 300 faziam antes da IA”, diz.

Priestley resume a nova era empresarial como uma corrida de curta distância. Segundo ele, os próximos cinco anos definirão quem dominará a onda da IA — e quem será engolido por ela. “Não é hora de descansar. É hora de remar com força e surfar essa onda.”

Acompanhe tudo sobre:Inteligência artificial

Mais de Carreira

Quem domina a comunicação assertiva avança mais rápido — este curso mostra como

46% dos líderes trocariam seus cargos por mais propósito e engajamento no trabalho, diz estudo

Não é programador? Sem problemas: 5 caminhos para entrar no mundo da IA

Com certificado, treinamento em finanças corporativas revela segredo para gestão financeira eficaz