(Richard Drury/Getty Images)
Redatora
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 14h49.
Mesmo no topo de algumas das maiores empresas do mundo, Satya Nadella e Jensen Huang adotam estratégias de liderança completamente diferentes, e funcionam.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, anunciou que deixaria de comandar diretamente a operação comercial da empresa.
O executivo passou o bastão para Judson Althoff e começou a se dedicar exclusivamente ao que chamou de “nosso trabalho técnico mais ambicioso”, que inclui pesquisa em inteligência artificial, infraestrutura de data centers e arquitetura de sistemas.
Do outro lado da indústria de tecnologia, Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia, segue um caminho inverso. Enquanto Nadella se afasta da linha de frente operacional, Huang permanece diretamente envolvido com quase todas as áreas da companhia.
Apesar das diferenças, ambos os estilos de liderança mostram-se eficazes. As trajetórias dos dois CEOs reforçam um ponto essencial para profissionais que desejam evoluir em cargos de gestão, uma vez que não existe um modelo único de liderança bem-sucedida.
O segredo está em alinhar o estilo pessoal com as necessidades reais do negócio. As informações foram retiradas de Inc.
Para profissionais que aspiram à liderança ou já exercem cargos de gestão, a principal lição é que o modelo de liderança deve respeitar tanto o seu perfil quanto às exigências do negócio no momento atual.
Não se trata de copiar a fórmula que funcionou para outro líder, mas de construir seu próprio “sistema operacional” de liderança.
Como destaca o artigo original, o ponto não é perguntar “devo ser mais estratégico ou mais operacional?”, mas sim: “o que a minha estrutura pessoal permite e o que minha empresa precisa agora?”
Essa reflexão exige autoconhecimento, leitura de contexto e coragem para tomar decisões estruturantes — como delegar funções críticas ou, ao contrário, assumir frentes estratégicas diretamente. E isso vale não só para CEOs, mas para líderes em qualquer fase da carreira.
Satya Nadella e Jensen Huang não venceram apesar de seus estilos de liderança, mas sim por causa deles.
Um decidiu reduzir sua presença operacional para se aprofundar em áreas críticas. Outro escolheu manter o envolvimento direto em todas as frentes. Ambos conduzem empresas que estão moldando o futuro da tecnologia.
Para profissionais em ascensão, essa é uma poderosa lição de carreira, de que a liderança de impacto não exige seguir um manual, mas ter clareza de propósito e inteligência para moldar o próprio caminho.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
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