Jensen Huang, co-fundador e presidende da Nvidia
Redatora
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 08h40.
Última atualização em 4 de novembro de 2025 às 10h43.
Há três décadas, em uma lanchonete Denny’s na Califórnia, nos EUA, um engenheiro de 30 anos, sem experiência em gestão, rabiscava em guardanapos o que se tornaria uma das histórias mais marcantes da era digital. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Jensen Huang, então funcionário da Sun Microsystems, reuniu dois amigos, Chris Malachowsky e Curtis Priem, e dali saiu a ideia que daria origem à Nvidia. “Nenhum de nós sabia como fazer nada”, relembrou Huang em entrevista ao programa 60 Minutes, da CBS, em 2024.
Décadas depois, em outubro de 2025, a Nvidia se tornou a primeira empresa do mundo a ultrapassar US$ 5 trilhões em valor de mercado, após o anúncio de planos para construir uma série de supercomputadores para o governo dos Estados Unidos, um projeto que deve gerar mais de US$ 500 bilhões em pedidos de chips de IA.
A ascensão da Nvidia reflete a explosão da inteligência artificial. Criada originalmente para o setor de games, a empresa se reinventou nos anos 2010 ao apostar em GPUs capazes de acelerar cálculos complexos, base dos sistemas de IA usados hoje por Google, Microsoft e OpenAI.
Em apenas dois anos, o valor de mercado da Nvidia saltou de US$ 1 trilhão, atingido em 2023, para mais de US$ 5 trilhões.
O desempenho é impulsionado por investidores que enxergam na empresa não apenas um fabricante de hardware, mas o alicerce da nova revolução industrial, uma era movida por algoritmos e dados.
Apesar dos alertas de analistas sobre uma possível “bolha da IA”, Huang segue confiante. Em comunicado oficial, ele comparou o momento atual à corrida espacial dos anos 1960:
“Estamos no amanhecer da revolução industrial da IA, que definirá o futuro de todas as indústrias e nações. É imperativo que a América lidere essa corrida, este é o momento Apollo da nossa geração.”
Da inexperiência à inovação, Jensen Huang transformou uma empresa que quase fechou as portas em um império tecnológico que redefine os rumos da economia global.
Mais do que um marco corporativo, a jornada da Nvidia simboliza como o domínio da inteligência artificial se tornou a nova fronteira do poder, e uma habilidade que separa os profissionais do passado daqueles que construirão o futuro.
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