(Bank/NBCUniversal via/Getty Images)
Repórter
Publicado em 17 de maio de 2025 às 07h21.
O bilionário Warren Buffett, com patrimônio próximo a US$ 170 bilhões, revelou um segredo pouco conhecido de sua trajetória: durante a faculdade, ele não se dedicava igualmente a todas as matérias. Em vez disso, buscava se conectar com poucos professores que despertavam interesse e curiosidade.
"Eu fui a três universidades diferentes e, em cada uma, encontrei duas ou três pessoas realmente excepcionais. Passei meu tempo com elas e não prestei muita atenção nas outras aulas", afirmou Buffett no encontro de acionistas da Berkshire Hathaway, realizado em maio de 2025.
Buffett começou a graduação na Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, uma das mais renomadas escolas de negócios do mundo, mas sentiu que faltava algo. Após dois anos, transferiu-se para a Universidade de Nebraska, onde encontrou professores que o motivaram.
Calma na crise: o que Buffett viu em Greg Abel para escolhê-lo como sucessor
"Em Nebraska, não houve uma aula que me desapontasse. Estava próximo dos professores que realmente ensinavam, diferente da minha experiência anterior com aulas ministradas por alunos de pós-graduação", contou em entrevista de 2001.
A relação estreita com os professores foi ainda mais importante em sua pós-graduação na Columbia Business School, onde sua curiosidade e o interesse mútuo entre ele e seus mestres foram decisivos. "Encontrar professores que te escutam e inspiram é fundamental para o sucesso", resumiu Buffett.
Além dos professores, Buffett creditou grande parte de sua aprendizagem e sucesso à parceria com Charlie Munger, que foi braço direito do executivo até falecer em 2024. Munger, para Buffett, foi um “professor notável” que estimulava o pensamento crítico e profundo. "Ele sempre dizia que você não deve tomar uma posição até conseguir argumentar contra ela melhor do que quem discorda", relembrou Buffett.