Da produtividade individual ao impacto no setor, saiba como líderes podem usar IA de forma estratégica e segura (Getty Images). (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 19h30.
A Inteligência Artificial é destaque em todas as discussões corporativas, mas líderes ainda têm dúvidas sobre como aproveitá-la de forma eficaz. Dois líderes de experientes, Anthony Scriffignano, cientista de dados sênior no Stimson Center e ex-chefe de ciência de dados da Dun & Bradstreet, e Inderpal Bhandari, fundador da Virtual Gold e ex-diretor global de dados da IBM, apontam prioridades essenciais para gestores que avaliam oportunidades e riscos da IA.
Segundo Scriffignano, falar sobre IA não é suficiente. “O desafio dos líderes é entender como as competências que nos trouxeram até aqui diferem das habilidades necessárias no futuro, quando tudo se tornará acessível e descobrível.”
Bhandari destaca que a IA deve ser vista como assistente na tomada de decisões. “Um assistente capaz de identificar padrões ocultos e dados, mas também de gerar insights criativos.”
Scriffignano alerta que o investimento em IA depende do setor e da maturidade da indústria. Em mercados emergentes, investir cedo pode ser vantajoso. Já em setores maduros, iniciativas equivocadas podem gerar custos altos e oportunidades perdidas.
“Se você introduz uma solução que os clientes adoram, mas não consegue manter, os custos se acumulam. É preciso avaliar seu posicionamento, custos e o nível de disrupção no setor.”
Os líderes devem considerar riscos como uso indevido, apropriação inadequada e mal aplicação da tecnologia. Segundo Bhandari, a IA pode alterar a natureza do trabalho e das empresas, exigindo métricas que vão além do retorno financeiro imediato.
Scriffignano completa: “o custo de não agir é difícil de medir, mas inclui marginalização, perda de vantagem competitiva e irrelevância crescente.”
Scriffignano reforça a importância de abordar preocupações internas. “Mudanças significativas exigem transparência. Líderes devem mostrar como a IA libera tempo para tarefas estratégicas e melhora funções que a empresa não conseguiria contratar para suprir.”
Em resumo, o uso eficaz de IA exige compreensão estratégica, avaliação de riscos, visão de longo prazo e comunicação clara com equipes para garantir que a tecnologia agregue valor real, sem gerar desalinhamentos internos ou desperdício de recursos.
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