Redação Exame
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 15h49.
Transformar uma ideia simples em um negócio milionário, capaz de disputar espaço no setor de bens de consumo, exige mais do que inovação, é preciso entender de capital, execução estratégica e escalabilidade.
Foi com essa mentalidade que Seth Goldstein, ex-vice-presidente de um fundo de private equity em Nova York, e seu amigo Steven Rofrano criaram a Ancient Crunch, empresa de petiscos que nasceu como um projeto paralelo e deve atingir impressionantes US$ 250 milhões em faturamento até 2026.
O negócio, que começou em 2022 com um investimento pessoal de US$ 250 mil, rapidamente atraiu clientes e investidores.
No ano passado, a empresa faturou US$ 10 milhões, uma trajetória que mostra como a experiência em finanças corporativas pode ser decisiva para transformar ideias em negócios altamente lucrativos. As informações foram retiradas da Entrepreneur.
Diferentemente de muitas marcas de consumo que terceirizam a produção, a Ancient Crunch decidiu construir sua própria fábrica.
Essa escolha, ainda que mais custosa e complexa, deu aos fundadores controle total sobre o processo produtivo, especialmente importante por utilizarem ingredientes como sebo bovino, inviáveis em linhas industriais tradicionais.
Essa autonomia permitiu escalar com agilidade, corrigir falhas e manter margens mais saudáveis, uma abordagem altamente relevante sob a ótica de finanças corporativas, onde o equilíbrio entre custo fixo e escalabilidade pode definir a sustentabilidade de um negócio.
A decisão também se mostrou vital para atender à crescente demanda. A empresa chegou a ficar sem estoque por três semanas, o que comprometeu o atendimento e a prospecção de novos clientes.
A resposta é investir em equipamentos e mais horas de produção, ajustes rápidos para minimizar impactos no caixa.
Um dos aprendizados mais valiosos da trajetória da Ancient Crunch veio da percepção tardia sobre o potencial das vendas recorrentes.
No início, os fundadores subestimaram o impacto de modelos como assinatura de produtos, considerando-os incompatíveis com snacks.
A prática provou o contrário: as assinaturas hoje representam metade do faturamento da empresa.
Para quem atua com finanças corporativas, o modelo de receita recorrente é um ativo estratégico, pois aumenta a previsibilidade de receita, melhora o fluxo de caixa e valoriza a empresa diante de investidores. Esse movimento foi essencial para o salto de faturamento e consolidação da Ancient Crunch no varejo.
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