Marissa Mayer, CEO do Yahoo!, no TechCrunch Disrupt (Stephen Lam/Getty Images)
Redator
Publicado em 12 de junho de 2025 às 15h24.
Nos anos 2000, o Yahoo ocupava o topo do ranking das marcas mais valiosas do setor de tecnologia.
Mas a década seguinte trouxe concorrência agressiva, transformações digitais profundas e, com elas, uma crise de identidade para a empresa. Em 2012, a aposta para reverter esse cenário ganhou nome, rosto e currículo de peso: Marissa Mayer.
No entanto, cinco anos depois, sua gestão foi marcada por avanços modestos e conflitos internos, o que resultou na queda da moral entre os funcionários e em pedidos por sua saída. Mayer deixou o cargo logo após a conclusão da venda da empresa para a Verizon.
Formada pela Universidade de Stanford, Mayer era vista como uma das mentes mais brilhantes do Vale do Silício.
Havia feito carreira meteórica no Google, onde contribuiu diretamente para o desenvolvimento de produtos como o Gmail, Google Maps e Google Notícias. Quando aceitou o desafio de liderar o Yahoo, foi tratada como a “salvadora” de uma companhia em declínio.
Assumiu o cargo como a sexta CEO em apenas cinco anos, um número que, por si só, já revelava a instabilidade interna da empresa.
Apesar da falta de experiência direta em gestão de finanças e operações empresariais, sua chegada gerou otimismo. Mayer começou promovendo uma reestruturação na alta liderança e trouxe profissionais de confiança para cargos estratégicos.
O impacto inicial foi animador: no primeiro ano sob sua direção, o preço das ações do Yahoo subiu de US$ 15,74 para US$ 28. A executiva demonstrava disposição, iniciativa e capacidade de articulação. Havia, naquele momento, uma sensação de retomada.
Mas esse fôlego inicial logo se perdeu. A receita do negócio principal permaneceu estagnada e decisões estratégicas passaram a ser questionadas.
Um exemplo éprincipalmente da plataforma Tumblr, comprada por US$ 1,1 bilhão e que, anos depois, seria vendida por uma fração desse valor. A promessa de inovação não se concretizou.
Entre 2015 e 2016, mais de 2.000 demissões foram registradas. Mayer passou a ser criticada por não ter conseguido construir uma gestão de equipe eficiente, além de ser responsabilizada por gastos corporativos considerados excessivos. O que começou com prestígio e visibilidade se transformou em desgaste e perda de confiança.
A saída de Mayer aconteceu logo após a venda do Yahoo para a Verizon, encerrando um capítulo marcado por altas expectativas e entregas limitadas. Sua passagem pela empresa deixou lições valiosas sobre liderança e imagem corporativa.
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