(Milko/Getty Images)
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Publicado em 9 de setembro de 2025 às 13h00.
Metade dos brasileiros das classes A, B e C já virou a madrugada assistindo a séries nos streamings. É o que revela a pesquisa da Nexus, que entrevistou mil brasileiros em todo o país a fim de encontrar detalhes do perfil desses consumidores.
Os resultados das respostas a nove perguntas, feitas face a face, dividiram os espectadores das três classes em três categorias:
A compreensão dos hábitos desses três tipos de consumidores pode ser chave nas estratégias das plataformas de streaming.
Entre quem tem ensino superior completo, a prática é mais comum: 72% responderam que sim, já viraram a noite. Os moradores do Sul (63%), brasileiros da classe A (61%) e a Geração Z (61%), que tem hoje entre 13 e 28 anos, também têm mais costume em passar a noite na frente da tela.
Por outro lado, apenas 29% de quem tem até o ensino fundamental completo responderam que já passaram a noite vendo séries. Quanto mais velho, também são menores as chances da maratona acontecer de madrugada: entre os baby boomers, de 61 a 79 anos, apenas 33% responderam que já viraram a noite vendo séries. E entre a Geração X, dos 45 a 60 anos, foram 39%.
De forma geral, o padrão dos resultados se repete nas nove perguntas. Os mais velhos são os menos habituados com os streamings e, consequentemente, menos afetados por eles em suas rotinas e relações pessoais.
Quanto mais velho, menor a chance de praticar “binge-watching”, ou seja, assistir a múltiplos episódios ou temporadas de uma série de forma consecutiva.
“Os mais jovens, que já nasceram na era do streaming, veem como normal comportamentos que os mais velhos consideram extremos”, analisa Marcelo Tokarski, CEO da Nexus.
A pesquisa também fez perguntas como:
A aposta das marcas parece se beneficiar mais de campanhas voltadas para os jovens da Geração Z. “O futuro do streaming passa por entender e capitalizar sobre essa sede por conteúdo, oferecendo-o de maneira que maximize a experiência do usuário e sustente essa relação de paixão e dedicação”, conclui Tokarski.