Bússola

Um conteúdo Bússola

No Dia do Meio Ambiente, exploramos as estratégias de sustentabilidade de companhias brasileiras

De combustíveis renováveis a redução de resíduos, reunimos algumas das principais movimentações de diferentes empresas em diferentes setores  

 (Weedezign/Getty Images)

(Weedezign/Getty Images)

Bússola
Bússola

Plataforma de conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2025 às 07h00.

Última atualização em 5 de junho de 2025 às 16h39.

No Dia do Meio Ambiente, reunimos algumas das principais ações realizadas pelas empresas brasileiras. De energia renovável a reciclagem, as companhias de diferentes setores mostram o potencial brasileiro para criação de uma economia mais verde. 

EuroChem foca em resíduo zero

Na Semana do Meio Ambiente, a EuroChem, empresa mundial de nutrição de plantas, apresenta iniciativas que reforçam seu compromisso com a sustentabilidade e a economia circular no Brasil. As ações ocorrem em Barcarena (PA), Serra do Salitre (MG) e Candeias (BA), integrando inovação, reaproveitamento de recursos e geração de valor para as comunidades.

No Pará, a companhia firmou parceria com o projeto Lixo Xiki, que transforma resíduos industriais em peças de moda sustentável. Desde março de 2024, foram doados mais de 375 mil quilos de pallets e 100 peças de uniformes, gerando economia de R$ 166 mil em custos de destinação.

Em Serra do Salitre (MG), a planta reaproveita 35 bilhões de litros de água por ano, operando em ciclo fechado, e 40% da energia usada é gerada por calor recuperado. A unidade mantém status “aterro zero” e investe R$ 10 milhões anuais em 35 programas socioambientais.

Em Candeias (BA), a EuroChem recicla “varredura líquida” para biofertilizantes, evitando descarte inadequado e transformando passivo ambiental em produto útil.

Lhoist é guiada por mais do que apenas as obrigações legais

Companhia do setor de cal e minerais, a Lhoist reafirma seu compromisso com a sustentabilidade ao adotar práticas que vão além das exigências legais.  No Brasil, a empresa investe em soluções voltadas à redução de emissões, uso eficiente de recursos e bem-estar dos colaboradores.

“Acreditamos que a verdadeira liderança se constrói com visão de longo prazo”, afirma Thiago Avelar, CEO da Lhoist na América Latina.

  • No âmbito social, mantém atuação ativa nas regiõeEm 2024, recebeu a Medalha de Prata da EcoVadis, figurando entre os 15% mais bem avaliados globalmente em sustentabilidade. 
  • A companhia já alcançou 40% da meta de reduzir em 50% as emissões de carbono oriundas da queima de combustíveis até 2030. 
  • Outro destaque é o índice de 97% de aproveitamento da cal e dolomita, refletindo eficiência e uso responsável dos recursos naturais.s onde está presente. 

Com unidades em MG, GO, RJ e ES, investiu R$ 5,2 milhões em projetos sociais em 2024, beneficiando mais de 1,3 mil pessoas. As iniciativas, focadas em esporte, educação e cultura para crianças e jovens em vulnerabilidade, reforçam o propósito de gerar impacto positivo e duradouro.

Brazil Iron tem projeto para aço verde

A Brazil Iron, maior investidora estrangeira em pesquisa mineral no Brasil segundo a ANM (Agência Nacional de Mineração), planeja investir US$ 5,7 bilhões no Projeto Ferro Verde. Localizado no coração da Bahia, o projeto ambiciona posicionar o estado como protagonista na descarbonização da indústria siderúrgica, responsável por cerca de 8% das emissões globais de CO₂e.

O empreendimento incluirá mina, ferrovia de 120 km, planta de pelotização e uma instalação de Ferro Verde (HBI). O HBI, forma compactada de ferro de redução direta, quando produzido com energias renováveis (como gás natural e hidrogênio verde), torna-se Ferro Verde, essencial para o aço de baixo carbono. Essa tecnologia pode reduzir as emissões de CO₂e em até 99% em comparação com altos-fornos tradicionais. O projeto da Brazil Iron visa evitar 473 toneladas métricas de CO₂e ao longo de sua vida útil.

Mercados globais como Europa e Ásia impulsionam a demanda por aço verde através de incentivos e regulações, como o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (Cbam) da Europa, que a partir de 2026 irá tarifar produtos com alta pegada de carbono. O Brasil se destaca por sua matriz elétrica predominantemente renovável (93,1%), oferecendo uma vantagem estratégica para o desenvolvimento industrial de baixo carbono.

Na Amazônia, Solar Coca-Cola transforma resíduos em combustível

Entre as 15 maiores fabricantes do Sistema Coca-Cola no mundo, a Solar Coca-Cola vem investindo em soluções de sustentabilidade no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com duas unidades no Pará, encontrou no caroço do açaí uma alternativa ambientalmente responsável e socialmente transformadora.

Desde 2020, a Solar converte caroços de açaí, antes resíduos urbanos, em biomassa para caldeiras em Belém. Já foram reaproveitadas mais de 10 mil toneladas, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e lenha. Em 2024, recuperou 2,04 milhões de quilos de caroço.

Além de diminuir lixo urbano e emissões, a iniciativa fortalece a bioeconomia regional, adquirindo caroços de fornecedores locais desde 2021. Reconhecido nacionalmente em 2023, o projeto reforça a agenda sustentável da Solar, que lidera o Recicla Solar, programa de reciclagem presente em dez estados, apoiando cooperativas de catadores.

Com mais de 1.300 empregos diretos no Pará e certificações ambientais, a Solar reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Água mineral na lata e a importância do alumínio para a Minalba Brasil

A Minalba Brasil, marca de bebidas do GEQ (Grupo Edson Queiroz) foi pioneira ao lançar a primeira água mineral em lata do Brasil, e adotou o alumínio, um material infinitamente reciclável, como parte de sua estratégia ESG, com foco na redução de impactos ambientais e no incentivo a práticas mais sustentáveis. A empresa mantém um compromisso contínuo com a preservação das fontes de água mineral, atuando com responsabilidade para garantir que esse recurso natural permaneça disponível para as futuras gerações.

Aliada à inovação, a marca também se destaca por ser a única empresa de bebidas do país com tampas em braile, oferecendo soluções que ampliam a acessibilidade no mercado. Atualmente, estão disponíveis as águas minerais naturais em lata das marcas Minalba, também em edição especial em parceria com a ONG Gerando Falcões, e Indaiá, além do energético Night Power, pioneiro na categoria ao incluir braile na tampa.

Porto Sudeste e seus projetos para descarbonização

O Porto Sudeste, terminal localizado em Itaguaí (RJ), realiza um mapeamento estratégico das fontes de gases de efeito estufa (GEE) por meio do software CLIMAS. A ferramenta permite identificar e quantificar as emissões, viabilizando ações para reduzir os impactos da atividade portuária.

O mapeamento já resultou em reduções significativas: as emissões de GEE de escopos 1 e 2 caíram de 0,23 Kg CO₂e/t de granéis em 2021 para 0,05 Kg CO₂e/t em 2024, uma queda de quase 80%.

Em 2024, a empresa reforçou seu compromisso ambiental ao conquistar, pelo terceiro ano seguido, o certificado I-REC, que comprova o uso de 100% de energia renovável nas operações. Também foi reconhecida com o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG, que valida a consistência e a transparência do inventário de emissões, disponível no Registro Público de Emissões.

“Nossos principais equipamentos de movimentação são eletrificados e, ao garantir que toda nossa energia seja limpa, mostramos que é possível unir eficiência e responsabilidade climática. É mais um avanço na nossa jornada de prestação de contas com a sociedade sobre nosso compromisso em reduzir as emissões de GEEs”, afirma Ulisses Oliveira, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste.

O cemitério sustentável da Consolare 

A Consolare, concessionária que administra seis cemitérios em São Paulo, destaca o Cemitério Vila Formosa como exemplo de gestão sustentável. Reconhecido como a maior necrópole da América Latina e a quarta maior área verde de São Paulo, com 633 mil m², o local abriga cerca de 10 mil árvores de diversas espécies. Desde 2023, a Consolare adota sepultamentos em gavetas de concreto cobertas por grama, transformando o espaço em um cemitério-parque mais acolhedor, que também serve como área de caminhadas.

A concessionária realizou um mapeamento detalhado da fauna e flora do Vila Formosa e das demais unidades, criando um banco de dados ambiental para manejo sustentável e conservação da biodiversidade. A atuação da Consolare mostra que é possível equilibrar a função social dos cemitérios com a preservação ambiental, tornando esses espaços áreas verdes fundamentais para o bem-estar coletivo.

Alcoa mira Net Zero até 2050

Com a ambição de alcançar Net Zero até 2050, a Alcoa já investiu R$ 1,6 bilhão nos últimos três anos em projetos com fontes de energia renovável na Alumar (MA), em Poços de Caldas (MG) e em Juruti (PA). São frentes de transformação para substituir o uso de combustíveis fósseis nas operações, enfrentar as mudanças climáticas e tornar a empresa referência global na produção sustentável de alumínio.

O mais recente projeto é a neutralização das emissões de carbono geradas por mais de 8 mil dispositivos, entre desktops, notebooks, monitores e impressoras. A iniciativa faz parte do programa Carbon Neutral, da Simpress, pioneira em outsourcing de equipamentos de TI, que calcula e compensa mensalmente o consumo de energia dos equipamentos locados pela mineradora. Entre julho de 2024 e março de 2025, a ação compensou 715 toneladas de CO₂ por meio do plantio de 1.759 árvores. E a expectativa é reflorestar mais de 5 mil árvores ao longo dos próximos três anos.

“A parceria se conecta diretamente à nossa estratégia de avançar em economia circular e ampliar a reciclagem na operação. O uso consciente da tecnologia fortalece o nosso compromisso com soluções sustentáveis e regionais”, afirma Renata Maniero, CIO da Alcoa.

Morro do Ipê começa descaracterização de barragens

Com investimento de R$ 200 milhões, a Mineração Morro do Ipê deu início à descaracterização de três barragens desativadas e estáveis na Região da Serra Azul, abrangendo os municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim de Bicas, localizados em Minas Gerais. A descaracterização é o processo de desativação definitiva de uma barragem de mineração, garantindo a proteção ambiental e a segurança dos moradores da região.

A Barragem B2 Tico Tico, em Igarapé, já teve as obras iniciadas, com previsão de conclusão até o fim de 2027. As outras duas estruturas têm obras com conclusão prevista para 2029.

A Mineração Morro do Ipê foi fundada em 2016 e, no ano seguinte, adquiriu ativos minerários, incluindo as três barragens de rejeito que já se encontravam desativadas. Desde então, a companhia realizou estudos geotécnicos e instalou instrumentos para monitoramento das estruturas, visando à definição de ações seguras e adequadas.

“A descaracterização das barragens é fundamental para consolidar uma operação segura e alinhada às melhores práticas da mineração. Mais do que cumprir exigências legais, conduzimos esse processo com previsibilidade, transparência e responsabilidade. Estamos comprometidos com as comunidades locais e o fortalecimento da confiança na atividade minerária”, afirma Cristiano Parreiras, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade.

Especialistas da Alvarez&Marsal (A&M) falam de mineração e transição energética

“É notório que o Brasil é apontado internacionalmente como um dos países que pode liderar a transição energética, principalmente devido ao seu potencial agrícola com grande território para produzir matéria-prima do combustível” - Filipe Bonaldo, Head Brasil A&M Infra.

“Observa-se uma tendência de expansão acentuada nos minerais ligados à transição energética. Por exemplo, no horizonte mais curto de 2023-2027, previu-se um salto de +255% nos investimentos em cobre (atingindo US$ 4,5 bilhões) e aumento de +60% em níquel (para US$ 2,3 bilhões) em comparação ao quinquênio anterior. Esses dois metais – essenciais para tecnologias verdes e baterias – despontam com forte potencial de crescimento até 2030, impulsionados pela demanda por veículos elétricos, energias renováveis e eletrificação.” -  Rafael Marchi, sócio-diretor da A&M Infra

“Em termos de potencial de crescimento até 2030, os ‘minerais da transição energética’ despontam como os mais promissores. Cobre, níquel, cobalto, lítio e terras-raras devem atrair cada vez mais investimentos, impulsionados pela busca por energias limpas e digitalização da economia.” - Rafael Marchi, sócio-diretor da A&M Infra. 

Grupo Maya investe em serviço funerário sustentável

O Grupo Maya, concessionária de serviços funerários e cemiteriais em São Paulo, se destaca pela gestão ambientalmente responsável das cinco unidades sob sua administração — Campo Grande, Lageado, Lapa, Parelheiros e Saudades — que preservam cerca de 80.600 m² de área verde.

Os cemitérios funcionam como verdadeiros parques urbanos, com alamedas arborizadas que abrigam 2.707 árvores de cerca de 200 espécies, incluindo exemplares ameaçados, como palmito-juçara, araçá, jerivá, ipê-rosa, pitanga e jatobá. Essa rica flora atrai uma fauna diversa: sabiás, bem-te-vis, pica-paus, beija-flores, abelhas nativas sem ferrão e até mamíferos, como morcegos e lagartixas. No Cemitério de Campo Grande, foram catalogadas 86 espécies de aves e seis de mamíferos.

Entre as soluções sustentáveis, destaca-se a construção de gavetas verticais, que evitam a contaminação do lençol freático, e a instalação de inativadores de gases nos cemitérios verticais, com investimentos superiores a R$ 600 mil por unidade. A segurança hídrica é garantida por 26 poços de monitoramento.

Além disso, o Grupo Maya digitalizou todos os livros centenários e mantém os arquivos exclusivamente em formato digital, eliminando o uso de papel e reforçando seu compromisso com a preservação ambiental e a inovação.

Statkraft Brasil à frente da transição energética 

A Statkraft, líder internacional em hidrelétricas e a maior geradora de energia renovável da Europa, investe em energia limpa e preservação ambiental no Brasil com os Complexos Santa Eugênia e Brotas de Macaúbas, ambos projetos eólicos que estão em expansão para híbridos (energia solar e eólica). A empresa está presente em nove estados brasileiros e dos 2,2 GW em construção e operação, quase 1 GW está na Bahia. 

Localizados no interior baiano, os complexos reforçam o compromisso da Statkraft com uma matriz energética sustentável. Os empreendimentos contam com profissionais especializados na área de meio ambiente. Cada complexo desenvolveu mais de 20 programas socioambientais, que envolvem a preservação da fauna, da flora e dos recursos hídricos. Também foi realizada a implantação de corredores ecológicos, que conectam fragmentos de vegetação nativa. Esse trabalho é acompanhado de perto pelas autoridades ambientais e pela comunidade local, por meio de encontros regulares que apresentam as ações e o andamento do projeto.  

Entre os destaques está o Programa de Recuperação de Áreas, que protege a biodiversidade, realiza o plantio de mudas nativas e gera dados para pesquisas futuras. Outro programa importante é o de Afugentamento e Resgate da Fauna, que realiza o manejo e a recuperação de animais.

Práticas regenerativas na Danone Brasil

Em maio deste ano, a Danone Brasil, em parceria com o Banco do Brasil, anunciou um novo ciclo de crédito facilitado para produtores de leite no valor de R$ 100 milhões. A iniciativa integra a Jornada Flora – abordagem holística de agricultura regenerativa da Danone – e tem como objetivo impulsionar o crescimento sustentável no campo, promovendo a descarbonização e gerando impactos positivos para as pessoas, os animais e o meio ambiente.

Como parte da Jornada Flora — que impulsiona práticas regenerativas e o fortalecimento da cadeia leiteira — o benefício é acessível a todos os fornecedores de leite da Danone. Ele oferece acesso a crédito para custear atividades agrícolas e investir em infraestrutura, além de garantir a comercialização do leite a preço de mercado. 

“Com a Jornada Flora, damos um passo além: capacitamos produtores, incentivamos práticas que regeneram o solo, promovem o bem-estar animal e reduzem as emissões, contribuindo para uma cadeia mais sustentável, resiliente e alinhada aos desafios do nosso tempo.”, comenta Mário Rezende, vice-presidente de Sustentabilidade e Operações da Danone.  

Como primeira grande indústria de bebidas e alimentos do Brasil a obter a certificação B Corp para todas as suas marcas, desde 2021, a Danone reafirma seu compromisso com a saúde das pessoas e do planeta por meio da Jornada Flora. Isso passa desenvolver e capacitar produtores do leite, que são responsáveis pela principal matéria-prima que captamos, e por impulsionar o setor leiteiro no país, promovendo sistemas alimentares mais resilientes.

Acelen investe em combustíveis renováveis

A Acelen, empresa de energia do Mubadala Capital, desde que chegou à Bahia, há 3 anos, investiu mais de R$ 3 bilhões na modernização da Refinaria de Mataripe, resultando em um menor impacto ambiental em suas operações. Dados deste ano comparados ao início da gestão do ativo apontam reduções de 37% no consumo de água e de 19% no de energia. A unidade emitiu menos 64% de gases ao flare e ao meio ambiente, diminuiu em 85% a emissões de enxofre e em 14% as de CO₂. Destaque ainda para a redução de 50% da quantidade de resíduos destinados ao aterro industrial, com a conquista da certificação Aterro Zero Selo Bronze, marco inédito no setor de refino do país.  

Com a Acelen Renováveis investirá, inicialmente, mais de USD$ 3 bilhões em sua primeira unidade integrada focada na produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e Diesel Renovável (HVO). A companhia vai transformar 180 mil hectares de pastagens degradadas em plantações de macaúba, com potencial de capturar 60 milhões de toneladas de CO₂. Com a produção de 1 bilhão de litros de combustíveis renováveis por ano, a empresa oferece uma solução para a descarbonização do setor aéreo, e atuará como protagonista da transição energética global. 

CNA+ realiza compensação ambiental de 536 mil toneladas de resíduos 

Em parceria com a eureciclo, empresa que atua como certificadora de logística reversa de embalagens, o CNA+ já compensou mais de 536 mil toneladas de papéis, plásticos e metais destinados à reciclagem, incentivando a coleta, a triagem e a destinação de volumes proporcionais aos materiais das embalagens de seus produtos. 

A iniciativa beneficiou 86 cooperativas e operadoras envolvidas com o reaproveitamento, e os repasses alcançaram operadores de 22 estados brasileiros. O valor gerado com o reaproveitamento dos materiais providos pelo CNA+ foi destinado às organizações de catadores ligadas à eureciclo, que participam de todas as etapas do processo de reciclagem.

Enel SP e Assaí promovem troca gratuita de Lâmpadas durante a semana do meio ambiente

Em comemoração à Semana do Meio Ambiente, a Enel Distribuição São Paulo, em parceria com o Assaí Atacadista, promove uma ação especial de troca gratuita de lâmpadas. 

Entre os dias 3 a 7 de junho, clientes de quatro lojas do Assaí em São Paulo, Santo André e Diadema terão a oportunidade de trocar suas lâmpadas incandescentes, halógenas e fluorescentes por modelos de LED, que são mais econômicos, duradouros e sustentáveis. Assim, quem levar uma lâmpada antiga, receberá uma nova gratuitamente.

“Queremos aproveitar a Semana do Meio Ambiente para reforçar a importância de atitudes simples, como a troca de lâmpadas, que geram impacto positivo tanto no consumo de energia quanto no bolso do consumidor. Queremos, com iniciativas como essa, incentivar hábitos mais conscientes e acessíveis para todos”, explica Carolina Afonso, coordenadora de projetos de Sustentabilidade da Enel SP.

Para participar, os interessados devem apresentar um documento com foto e uma conta de energia elétrica recente, pois o limite de troca será de até 08 lâmpadas por número de instalação. 

Assaí e GreenYellow anunciam instalação do maior telhado solar do varejo alimentar de São Bernardo do Campo

Na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, o Assaí Atacadista e a GreenYellow anunciam a instalação do maior telhado solar do varejo alimentar de São Bernardo do Campo, na unidade São Bernardo Anchieta, localizada na Av. do Taboão, 574, no ABC Paulista. Com uma capacidade instalada de 762 kWp, a energia gerada do novo telhado solar é equivalente ao consumo de 520 casas e capaz de evitar a emissão de 55 toneladas anuais de CO2. Além disso, o telhado solar já gerou uma economia de 14% na conta de energia da loja desde sua implementação, em abril. O projeto faz parte das várias iniciativas do atacadista no combate às mudanças climáticas, em linha com a sua estratégia de sustentabilidade que tem como objetivo impulsionar a prosperidade para todos com operações responsáveis e transparentes, e menor impacto ambiental. Ao todo, a rede conta com oito telhados solares em operação no Brasil.

Motiva acelera mobilização pelo clima rumo à COP30

De olho na COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA), a Motiva, participa e patrocina nesta semana de dois eventos estratégicos para a agenda climática: a quarta edição do TEDx Amazônia (6-8/6), na capital paraense, e a Brazil Climate Investment Week (BCIW) 2025 (5-7/6), em São Paulo. Na BCIW 2025, a diretora de Sustentabilidade da Motiva, Juliana Silva, apresentará o plano da Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, entregue em maio ao embaixador e presidente da COP30, André do Correia do Lago. O trabalho aponta para o potencial de o Brasil atrair, ao menos, R$ 600 bilhões em investimentos para acelerar a transição do setor para a economia de baixo carbono. A presença nos dois eventos integram as iniciativas da TaskForce Motiva COP30, criada para coordenar esforços voltados à mitigação das mudanças climáticas, preservação da biodiversidade, promoção de uma economia de baixo carbono e mobilização de parceiros da companhia nesse movimento.

Casas Bahia recupera produtos com defeito

O Grupo Casas Bahia divulgou os resultados do impacto do Departamento de Assistência Técnica (DAT) nas iniciativas de sustentabilidade e eficiência operacional. A área, que atua nos bastidores dos varejistas com foco em reaproveitamento de produtos e redução de perdas, viabilizou a recuperação de 93% dos produtos devolvidos por defeito, avaria ou desistência de compra, evitando R$ 200 milhões em trocas desde 2022.

Nos primeiros quatro meses de 2025, cerca de 220 mil unidades passaram pela triagem do DAT. Desse total, 59,5 (27%) mil foram reparados e revendidos como saldo; 106 mil (48%) retornaram para os fornecedores; 33,3 mil (15%) foram reinseridos como produtos reembalados; e apenas 10% foram destinados como sucata. Mesmo esses itens têm parte de seu valor reaproveitado por meio da venda de peças.

“O DAT é uma das áreas mais estratégicas da companhia quando conversamos em sustentabilidade operacional. Ao ampliar a vida útil dos produtos e reduzir desperdícios em larga escala, transformamos um desafio ambiental em uma oportunidade de gerar valor e eficiência para toda a cadeia. É uma entrega que impacta positivamente o negócio, o meio ambiente e o cliente”, diz Fred Gauthier, Vice-presidente de Operações do Grupo Casas Bahia.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube 

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteSustentabilidade

Mais de Bússola

Como essas 4 empresas usaram a Semana do Meio Ambiente para reforçar sua estratégia ESG

Plataforma de autopeças conecta consumidor a desmanches licenciados para acelerar economia circular

Natalia Beauty: a IA vai roubar seu cargo de marketing se você não aprender a usá-la agora

Ageless: sua empresa está preparada para ter uma cultura no mundo intergeracional?