(AntonioGuillem/Getty Images)
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Publicado em 26 de junho de 2025 às 07h00.
Enquanto 43% dos homens afirmam estar confortáveis com o uso da IA generativa, apenas 33% das mulheres sentem o mesmo. Para elas, a principal preocupação é a perda da capacidade crítica.
Com amostra composta por 917 entrevistados em todas as regiões do Brasil, a pesquisa da PiniOn aponta para necessidade de adaptação das empresas de acordo com segmentaçao de público.
“A percepção de gênero que identificamos é um reflexo importante de como experiências distintas moldam a relação com a tecnologia. Isso reforça a necessidade de desenvolver soluções que se adequem aos diferentes públicos ”, diz Talita Castro, CEO da empresa de pesquisa de mercado focada em B2B.
O impacto nos relacionamentos pessoais e profissionais é fator preocupante para 45,6% dos entrevistados. Medo de ser substituído no emprego é fator para 35,7%e de ser considerado menos competente por usar ferramentas de IA é temor para 35,7%.
Mas apesar das inseguranças, os brasileiros ainda estão dispostos a utilizar a tecnologia. 33% utilizam com frequência e jovens de 18 a 24 anos são os usuários mais ávidos e 70,5% afirmaram recorrer à IA para esclarecer dúvidas.
O que falta para melhor aceitação da tecnologia parece ser maior transparência. 61,6% dos entrevistados acreditam já ter falado com uma IA sem saber, e metade dos usuários diz que precisa de 2 a 3 prompts para obter a resposta desejada.
“Com os dados, observamos que a confiança do brasileiro depende menos da tecnologia em si e mais de como ela é comunicada e aplicada. A inteligência artificial está na rotina, mas só será plenamente adotada quando houver transparência sobre o uso de dados e cuidado nas soluções”, conclui Talita.
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