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Com IA, plataforma de segurança reduz em 4% os crimes violentos na Paraíba

A solução, implementada no Ceará com o nome de Agilis, consolidou-se como um pilar estratégico na segurança pública nacional

Treinamento em diversidade brasileira garante precisão e equidade no reconhecimento facial e nas análises de risco (Freepik/Divulgação)

Treinamento em diversidade brasileira garante precisão e equidade no reconhecimento facial e nas análises de risco (Freepik/Divulgação)

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Publicado em 20 de novembro de 2025 às 13h00.

Plataforma Tático, desenvolvida pela IPQ - empresa com tecnologias diferenciadas e inovadoras para segurança pública e privada no Brasil - usa inteligência artificial para integrar forças de segurança e registra resultados históricos, com queda de 72% em crimes patrimoniais na Paraíba desde 2018 e zerando ataques a bancos em 2024 no estado.

A solução, implementada no Ceará com o nome de Agilis, consolidou-se como um pilar estratégico na segurança pública nacional, apresentando números decisivos na redução da criminalidade em estados como Paraíba e Ceará. A sua tecnologia, que utiliza análise e monitoramento em tempo real, tem superado o papel de mera ferramenta e se estabelecido como a espinha dorsal de projetos de segurança e controle fiscal em diversas regiões.

Queda histórica na Paraíba

Na Paraíba, a implantação do sistema, iniciada em 2022, trouxe resultados recordes. Em 2025, o estado reportou apenas 63 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), o que representa o segundo menor número desde 2011.

A curva de redução se mantém acentuada. Nos primeiros oito meses de 2025, houve uma queda de 4% nos CVLI em comparação com o mesmo período de 2024.

O impacto nos crimes contra o patrimônio é ainda mais drástico. Desde 2018, os crimes violentos patrimoniais registraram uma impressionante queda de 72%. O estado alcançou a menor taxa de roubos do Nordeste e a sétima do país (cerca de 150 ocorrências por 100 mil habitantes). O ápice desse resultado ocorreu em 2024, quando o estado zerou o número de ataques a agências bancárias, consolidando-se como referência nacional.

Ceará: mais de 7 mil veículos recuperados

No Ceará, onde o Agilis opera desde 2021, a plataforma é diretamente associada a resultados expressivos na recuperação de bens e na prevenção de roubos.

Em 2024, a tecnologia contribuiu para a recuperação de 7.294 veículos. Em números percentuais, houve uma queda de 15,5% nos roubos de veículos e 7,3% nos furtos na comparação anual.

O recuo é ainda mais significativo quando falamos de motocicletas, que registraram queda de 16,2% no número de roubos e de 10,8% em furtos.

A eficácia do sistema também foi comprovada em casos de alta relevância, como a captura de um foragido envolvido no assalto ao Banco Central, diretamente ligada ao monitoramento integrado.

Expansão da tático vai além da segurança pública

O sucesso do Tático/Agilis impulsionou a IPQ a ampliar sua atuação para além da segurança pública tradicional. A plataforma, que se diferencia por ter uma arquitetura aberta e ser desenvolvida por brasileiros para a realidade nacional, agora atua em frentes estratégicas:

  • Controle Fiscal e de Fronteiras (RJ): O Projeto FOCO no Rio de Janeiro utiliza a integração do Tático com câmeras OCR e balanças para realizar o cruzamento automatizado de dados fiscais e veiculares, auxiliando no combate a ilícitos como contrabando e sonegação.
  • Monitoramento Portuário: A tecnologia centraliza a visão situacional em três portos brasileiros, fornecendo inteligência às autoridades para prevenir a evasão fiscal e aprimorar o controle logístico.
  • Segurança Escolar (Candeias, BA): O Tático é o coração do projeto "Escola Segura," que inclui o despacho integrado da Guarda Civil Municipal e utiliza reconhecimento facial para controle de acesso.
  • Expansão Territorial (RS): A IPQ venceu licitação no Rio Grande do Sul, expandindo o Tático para o sistema estadual de videomonitoramento e cerceamento eletrônico, focando na segurança rodoviária.

Com o objetivo de criar uma tecnologia de inteligência totalmente adaptada à realidade do país, a IPQ investiu em algoritmos próprios, treinados com conjuntos de dados que representam a diversidade brasileira, garantindo precisão e equidade no reconhecimento facial e nas análises de risco.

A empresa reafirma seu compromisso com a inovação. “Mantemos um programa contínuo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em Big Data, Machine Learning e Visão Computacional, visando manter o Brasil como referência na utilização de tecnologia nacional em defesa da sociedade”, conclui Antônio Galvão Soares, CEO e fundador da IPQ Tecnologia.

 

 

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