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"Venezuela é logo ali": Celso Portiolli defende vinheta do SBT

Apresentador rebate críticas de internautas sobre o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o", resgatado pelo SBT da época da ditadura militar

Celso Portiolli:  o apresentador defende slogan utilizado no governo Médici  (SBT/Divulgação)

Celso Portiolli: o apresentador defende slogan utilizado no governo Médici (SBT/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 15h52.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2020 às 16h40.

São Paulo — Se a polêmica com a vinheta resgatada pelo SBT parecia ter esfriado, Celso Portiolli a esquentou novamente ao defendê-la. Em resposta à notícia de um portal sobre televisão, o apresentador do Domingo Legal sugeriu uma nova versão ao slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o", veiculado no início desta semana pela emissora de Silvio Santos: "Brasil: ou você ama ou a Venezuela é logo ali".

https://twitter.com/celsoportiolli/status/1060510804477444096

O tuíte de Portiolli rendeu até um bate boca com os internautas. "Triste colocação de alguém que admirava", escreveu um usuário da rede social. Em resposta, o apresentador disse que o rapaz não gostava dele de verdade. Outros tuítes, como uma resposta a outra pessoa que havia criticado o fato de Portiolli "fazer piada com a ditadura", foram apagados.

Depois de defender o slogan, Celso compartilhou memes envolvendo o presidente eleito Jair Bolsonaro.

A polêmica

Nesta terça-feira (6), o SBT veiculou uma das vinhetas utilizadas na ditadura militar durante o governo de Emílio Garrastazu Médici (presidente do Brasil de 1969 a 1974). Em resposta à controvérsia, a emissora afirmou que "cometeu um equívoco de não se atentar que este bordão foi forte na época do regime militar". Na época, a frase se referia aos brasileiros que se exilaram em outros países fugindo da ditadura.

Representantes do PT acionaram a Procuradoria-Geral da República contra a emissora pela veiculação do slogan. Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous afirmam que o vídeo veiculado pelo SBT "dissemina ainda mais o ódio que vem sendo destilado contra adversários e minorias pelo grupo político vitorioso nas eleições presidenciais".

 

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