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Temer afirma que não há espaço para mais concessões em reforma

Segundo os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, presidente disse a base aliada que o projeto da reforma da Previdência não pode sofrer mais mudanças

Michel Temer e aliados: projeto de reforma da Previdência está previsto para ser votado na comissão especial da Câmara dos Deputados em 2 de maio (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer e aliados: projeto de reforma da Previdência está previsto para ser votado na comissão especial da Câmara dos Deputados em 2 de maio (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 24 de abril de 2017 às 08h50.

Última atualização em 24 de abril de 2017 às 09h06.

O presidente Michel Temer afirmou a líderes da base aliada e ministros, em reunião no domingo, que o projeto da reforma da Previdência apresentado na comissão especial da Câmara na semana passada é a versão final e deve ser aprovado pelo Congresso da forma que se encontra atualmente.

Após a reunião realizada no Palácio do Jaburu, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, afirmou que o governo está ao lado do relator da matéria, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), "entendendo que esse é o texto final".

Imbassahy disse ainda que o governo irá reunir ministros nesta segunda-feira para reforçar a necessidade de apoio dos partidos da base aliada para aprovar o projeto, reconhecendo que será necessário superar dificuldades.

"Tudo isso já vinha sendo feito, mas na medida que se aproxima do momento final, que é a votação no plenário, evidentemente que a gente vai fazendo as avaliações mais constantemente, reduzindo a frequência desses encontros e dessas decisões, para permitir, nesse dia da votação, o sucesso", disse o ministro a repórteres.

O projeto de reforma da Previdência está previsto para ser votado na comissão especial da Câmara dos Deputados em 2 de maio.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira, Temer avisou aos aliados no encontro realizado no Jaburu que não há mais espaço para concessões nas reformas da Previdência e trabalhista.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na semana passada que se a reforma da Previdência for aprovada no modelo atual, a economia será equivalente a 76 por cento do benefício fiscal previsto com a proposta original do governo, após alterações realizadas no Congresso.

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