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Suplente de Aécio se diz triste por ter "afinidade" com o senador

Assim que o ministro Edson Fachin oficializar o afastamento de Aécio, Elmiro Nascimento (DEM) será convocado para virar senador

Aécio Neves: Elmiro Nascimento alega ter "afinidade" com Aécio e que não gostaria de chegar ao cargo em "uma situação dessas" (Jose Cruz/ABr/Agência Brasil)

Aécio Neves: Elmiro Nascimento alega ter "afinidade" com Aécio e que não gostaria de chegar ao cargo em "uma situação dessas" (Jose Cruz/ABr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 19h58.

Franca - Primeiro suplente e primeiro na lista de suplência para assumir o lugar de Aécio Neves (PSDB) no Senado Federal, o mineiro Elmiro Nascimento (DEM) se diz triste com a situação do titular.

Ele alega ainda ter "afinidade" com Aécio e que não gostaria de chegar ao cargo em "uma situação dessas".

Nascimento é ex-deputado estadual e ex-prefeito de Patos de Minas (MG), na região do Triângulo Mineiro.

Ele tem 65 anos, já foi deputado estadual e secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.

Ele será convocado para virar senador assim que o ministro Edson Fachin oficializar o afastamento de Aécio Neves. A convocação de suplente para casos desse tipo está prevista no Regimento Interno do Senado e na Constituição Federal.

Nascimento concedeu entrevista nesta quinta-feira para garantir que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a posse. Também aproveitou para elogiar Aécio.

"Ele tem um trabalho fantástico na história de Minas Gerais e também do Brasil", falou.

Apesar disso, diz que está pronto para assumir o cargo se for convocado. "Faremos isso, como a própria Constituição determina", argumentou.

Histórico

Elmiro Nascimento foi indicado para a suplência de Aécio Neves, em 2010, de última hora.

O suplente seria o então presidente estadual do DEM, deputado federal Carlos Melles, que desistiu da indicação e apontou Nascimento para o seu lugar.

Ao apresentar sua candidatura como suplente, Nascimento declarou à Justiça Eleitoral bens e dinheiro que somam no total mais de R$ 16 milhões, incluindo, fazendas, casas e gado.

Ele se diz empresário e produtor rural, sendo formado em administração de empresas.

Em seu currículo constam ainda já ter ocupado os cargos de diretor financeiro da Companhia Agrícola de Minas Gerais (Camig) e de presidente da Loteria Mineira.

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