Agência de notícias
Publicado em 25 de junho de 2025 às 19h38.
Última atualização em 25 de junho de 2025 às 19h43.
Após a morte da publicitária Juliana Marins, na Indonésia, o senador Romário (PL-RJ) protocolou um projeto de lei que prevê a repatriação de brasileiros mortos no exterior. Na proposta, o parlamentar pede que o governo federal arque com os custos de translado ou cremação, em "situações excepcionais e com base em critérios de vulnerabilidade".
Diante da omissão legal, Romário protocolou, nesta quarta-feira, 25, um projeto de lei para permitir que o governo federal, em situações excepcionais e com base em critérios de vulnerabilidade, possa arcar com os custos do traslado ou da cremação de brasileiros que morrem no exterior. O projeto prevê filtros rígidos, transparência e mecanismos de controle para evitar fraudes, além de seguir o exemplo de países que já adotam políticas semelhantes.
"Para jamais esquecermos a dor dessa família, que terá de arcar sozinha com todas as despesas para trazer o corpo da filha para o último adeus, vou trabalhar pela aprovação célere da Lei Juliana Marins. Não se trata de um benefício automático, mas de garantir dignidade. O Estado não pode cruzar os braços quando uma família brasileira enfrenta uma tragédia do outro lado do mundo sem nenhum apoio", reforçou o senador.
"O Brasil precisa ter instrumentos para agir com humanidade quando um cidadão perde a vida no exterior e a família não tem meios de trazer esse corpo de volta. Isso não pode depender de vaquinha nem de sorte. É papel do Estado agir com responsabilidade e compaixão", acrescentou o ex-jogador de futebol.