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Renan indica que não apreciará vetos que aumentam gastos

“Do ponto de vista do Congresso, o mais recomendado, cedendo ao apelo de não permitir a desarrumação fiscal, é adiar a sessão", diz o presidente do Senado


	Renan Calheiros: ele disse ainda que é chegado o momento de fazer um apelo à responsabilidade fiscal e que o Congresso tem ajudado bastante o Brasil
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Renan Calheiros: ele disse ainda que é chegado o momento de fazer um apelo à responsabilidade fiscal e que o Congresso tem ajudado bastante o Brasil (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 13h30.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou nesta terça-feira (22) que vai adiar a sessão conjunta com senadores e deputados, marcada para esta noite, para analisar os vetos da presidenta Dilma Rousseff a propostas aprovadas por parlamentares. Na lista, está a proposta que concede reajustes que variam de 53% a 78% a servidores do Judiciário, conforme o cargo.

“Do ponto de vista do Congresso, o mais recomendado, cedendo ao apelo de não permitir a desarrumação fiscal, é adiar a sessão. Como nós vamos fazer, nós ainda não sabemos, mas eu pretendo conversar com os líderes para que nós façamos isso com maior responsabilidade fiscal – que é o que o Brasil cobra de todo nós”, disse Renan.

Ele disse ainda que é chegado o momento de fazer um apelo à responsabilidade fiscal e que o Congresso tem ajudado bastante o Brasil.

“Ainda no passado nós reduzimos a meta de superavit, votamos o Orçamento apenas em março, votamos todas as medidas do ajuste [fiscal enviadas pelo governo ao Congresso], inclusive a reoneração [da folha de pagamento] e apresentamos uma agenda de reformas estruturais”, acrescentou ressaltando que o Congresso fará o possível para não agravarmos a crise econômica.

Reforma ministerial

Sobre as mudanças que o governo estuda para reestruturar os ministérios, Renan lembrou que ontem, em reunião com a presidenta Dilma, disse que considera incompatível a participação do presidente do Congresso Nacional em conversas sobre a participação do PMDB no governo.

“Eu realmente acho incompatível que o presidente do Congresso participe dessa discussão. Eu acho que quanto mais isenção o presidente do Congresso tiver, melhor para que ele possa cumprir o seu papel”, avaliou.

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