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Rede deve lançar Marina Silva como pré-candidata neste sábado

Se confirmada a candidatura no primeiro semestre de 2018, será a terceira vez que a ex-senadora disputa o cargo

Marina Silva: ela terá de atuar para conter possível debandada dos deputados da Rede (Wilson Dias/Agência Brasil)

Marina Silva: ela terá de atuar para conter possível debandada dos deputados da Rede (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 16h44.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva (AC) deverá ser lançada neste sábado, 2, pela Rede Sustentabilidade como pré-candidata à Presidência da República. O lançamento ocorrerá durante reunião do partido em um hotel na capital federal.

O evento será realizado em meio às negociações de alguns deputados da sigla para deixar a legenda, que pode acabar perdendo metade de sua atual bancada na Câmara.

"Os dirigentes estaduais vão apresentar pedido para que possam usar o nome dela como pré-candidata a presidente da República e ela vai aceitar. Ela não pode chegar à convenção como candidata de si mesma", explica o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) à reportagem.

Se confirmada a candidatura no primeiro semestre de 2018, será a terceira vez que a ex-senadora disputa o cargo - ela disputou em 2010, pelo PV, e 2014, pelo PSB.

Miro afirma que a Rede já começou a se movimentar em busca de apoio de outros partidos para o pleito do próximo ano. "Tenho conversado com PPS e PSB para apoiarem a Marina", disse o parlamentar fluminense.

Ele contou que intermediou reunião na quarta-feira, 29, em Brasília, da ex-senadora com o presidente nacional do PPS, o deputado Roberto Freire (SP), para "restabelecer" o canal de interlocução entre os dois.

Marina, no entanto, terá de atuar para conter possível debandada dos deputados da Rede.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, pelo menos dois dos quatro deputados negociam migração para outro partido: Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR).

Os dois conversam com o PSB, sigla que ainda não decidiu qual caminho deve seguir nas eleições do próximo ano. A reportagem não conseguiu contato com Marina.

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