Brasil

Rede avaliará apoio a pedido de afastamento de Dilma e Cunha

Marina disse que vem alertando desde a campanha presidencial de 2010 sobre os riscos de o País perder a estabilidade econômica


	Marina Silva: "O Brasil não pode continuar numa situação de baixo crescimento, inflação e perda de emprego por causa da crise política que está acontecendo", concluiu a ex-senadora
 (Nacho Doce/Reuters)

Marina Silva: "O Brasil não pode continuar numa situação de baixo crescimento, inflação e perda de emprego por causa da crise política que está acontecendo", concluiu a ex-senadora (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 15h39.

Brasília - A ex-senadora Marina Silva, à frente do mais novo partido político, a Rede Sustentabilidade, disse nesta quinta-feira, 8, durante lançamento oficial da bancada do partido no Congresso, que a sigla ainda avaliará, no decorrer do processo, se apoiará ou não pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Temos de ter muita responsabilidade com os destinos da nação. Temos uma situação inédita: a presidente da República tendo suas contas não aprovadas, a abertura de processo no TSE quanto às denúncias de irregularidades em sua campanha, e os dois presidentes das duas casas legislativas(Cunha e Renan Senado/PMDB-AL, presidente do Senado) denunciados por envolvimento nas investigações da Lava Jato".

Marina disse que vem alertando desde a campanha presidencial de 2010 sobre os riscos de o País perder a estabilidade econômica, os programas de inclusão social e até mesmo quanto à fragilidade da democracia por causa "do atraso na política".  

"O Brasil não pode continuar numa situação de baixo crescimento, inflação e perda de emprego por causa da crise política que está acontecendo", concluiu a ex-senadora.

Marina reforçou que o novo partido vai se pronunciar sobre as pedaladas fiscais nas contas do governo de 2014 no mérito e que vai aguardar a análise do processo no Congresso.

Ela destacou também que este não é o momento para se produzir frases de efeito, mas sim de olhar com senso de responsabilidade as denúncias envolvendo Dilma, Cunha e o presidente do senado, Renan Calheiros, também investigado na Operação Lava Jato. "Não vamos ter dois pesos e duas medidas".

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDilma RousseffEduardo CunhaMarina SilvaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresRede Sustentabilidade

Mais de Brasil

Recuperação da popularidade de Lula perde fôlego e reprovação chega a 40%, diz Datafolha

Itamaraty entrega a autoridades italianas pedido de extradição de Carla Zambelli

Moraes diz em julgamento no STF que redes sociais permitem ações 'criminosas' contra crianças

MP do governo prevê mudança em cargos da Receita Federal com custo de R$ 12,9 milhões por ano