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Quem é Juliana Marins, jovem carioca que esperou 16h por resgate na Indonésia

Jovem de 26 anos caiu 300 metros durante subida ao vulcão Rinjani e só foi localizada após uso de drone por turistas

Juliana Marins (Instagram/Reprodução)

Juliana Marins (Instagram/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 21 de junho de 2025 às 16h25.

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, passou mais de 16 horas aguardando resgate após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. O acidente aconteceu na madrugada deste sábado, 21, no horário local — ainda na noite de sexta, 20, pelo horário de Brasília.

Natural de Niterói (RJ), Juliana estava fazendo um mochilão pela Ásia e contratou uma empresa local de turismo para a subida ao Rinjani. Durante o percurso, sofreu uma queda que a levou a cerca de 300 metros da trilha original.

A jovem foi localizada por turistas com a ajuda de um drone. Eles registraram sua posição e divulgaram os vídeos nas redes sociais, até que a informação chegasse a familiares no Brasil.

Sem sinal e com risco de novo escorregamento

Sem sinal de internet, Juliana não conseguiu acionar o socorro. Familiares contaram que o pacote de dados contratado por ela não funcionava na região remota onde o acidente ocorreu. “Ela está estabilizada e viva, é o que temos de informação. Vão colocá-la na maca assim que possível”, informou Mariana Marins, irmã da jovem, segundo o g1.

A operação de resgate foi dificultada pela neblina e baixa visibilidade, já que a equipe chegou até ela por volta das 21h, no horário local. O trabalho de retirada deve ser retomado na manhã de domingo, 22.

A Embaixada do Brasil na Indonésia interveio para o resgate continuar durante a noite, mesmo com condições adversas. O local do acidente fica a quatro horas do centro urbano mais próximo.

Turistas ajudaram no socorro com drone

Em um dos vídeos compartilhados com a família, um turista afirmou, em inglês: “Ela parece muito assustada”. Foi por meio dessas imagens que Mariana soube do acidente da irmã.

Juliana é formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e também atua como dançarina. Ela já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia. A viagem, iniciada em fevereiro, vinha sendo compartilhada por ela nas redes sociais.

Agora, a expectativa da família é que a remoção seja concluída nas próximas horas. A brasileira permanece sob observação, com alimentação e hidratação já garantidas pela equipe de resgate no local.

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