Brasil

Presos de SP são flagrados com microcelulares no estômago

Os equipamentos, incluindo fones de ouvidos e fios, foram detectados através de exames de raio X

SP: os microcelulares têm a dimensão da tampa de uma caneta e sua detecção na revista, durante a entrada das visitas, é mais difícil (Getty Images/Getty Images)

SP: os microcelulares têm a dimensão da tampa de uma caneta e sua detecção na revista, durante a entrada das visitas, é mais difícil (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 12h24.

Sorocaba - Dois presos tiveram de ser encaminhados ao hospital depois de terem engolido dez microcelulares, na última quarta-feira, 11, na Penitenciária de Presidente Bernardes, no oeste paulista.

Os equipamentos, incluindo fones de ouvidos e fios, foram detectados através de exames de raio X. A unidade fica ao lado do Centro de Readaptação Penitenciária onde estão presos, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), as principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), entre elas Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), os detentos engoliram os objetos assim que teve início uma revista de rotina na unidade prisional.

Os microcelulares têm a dimensão da tampa de uma caneta e sua detecção na revista, durante a entrada das visitas, é mais difícil. Os detentos engoliram os aparelhos para evitar que fossem apanhados e submetidos a medidas disciplinares.

Após os exames no hospital, eles foram medicados com laxantes para expelir os objetos. Um dos detentos eliminou seis microcelulares, quatro fones de ouvido e três pedaços de fio. O outro, além de quatro celulares e um fone de ouvido, expeliu duas porções de maconha.

No retorno à penitenciária, eles foram separados dos demais detentos e vão responder a processo disciplinar. Conforme dados da SAP, a apreensão de microcelulares passou de 10 em 2015 para 763 no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:PrisõesSão Paulo capital

Mais de Brasil

Manual da Anac prevê ave de rapina e canhão de água para derrubar drones em aeroportos

Juliana Marins morreu na terça ou quarta-feira, quatro dias após queda de penhasco, diz legista

Mirante e trilha no RJ serão batizados com nome de Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia

Motta e Alcolumbre desistem de participar de audiência sobre emendas no STF