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Por crise na saúde, Dilma cancela viagem ao Rio

Dilma participaria da inauguração do parque Radical, que integra o complexo olímpico de Deodoro


	Presidente Dilma Rousseff: a crise na saúde do Rio de Janeiro já afeta pelo menos 12 hospitais estaduais
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: a crise na saúde do Rio de Janeiro já afeta pelo menos 12 hospitais estaduais (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 12h58.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria nesta quarta-feira ao Rio de Janeiro, onde iria participar da inauguração do Parque Radical Deodoro, para tratar da crise da saúde no Rio de Janeiro em uma reunião com ministros e o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB), que participaram por teleconferência.

Dilma participaria da inauguração do parque Radical, que integra o complexo olímpico de Deodoro, mas frente ao caos na saúde do Rio de Janeiro e os pedidos de Pezão para que o governo federal libere recursos para ajudar o Estado a pagar dívidas com fornecedores, a presidente considerou mais urgente mobilizar os ministros em Brasília.

Participaram do encontro os ministros Marcelo Castro (Saúde), Nelson Barbosa (Fazenda), Jaques Wagner (Casa Civil), a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, e o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu.

A crise na saúde do Rio de Janeiro já afeta pelo menos 12 hospitais estaduais, com fechamento de emergências, falta de medicamentos e insumos, salários e fornecedores atrasados.

O governador do Rio de Janeiro estima um déficit de 2,5 bilhões de reais, e atribui a falta de recursos à queda do ICMS, crise da Petrobras e redução do valor do barril do petróleo. Pezão pede ao governo federal a liberação de recursos em disputa judicial com a estatal.

De acordo com o governador, em entrevista concedida na terça-feira, o Estado precisa de cerca de 300 milhões de reais para regularizar a situação até janeiro.

Em entrevista no Palácio do Planalto, Castro informou que o Ministério da Fazenda irá estudar alternativas e o governo federal criou um gabinete de crise para definir ações para ajudar o Rio.

A presidente embarca no início da tarde para Porto Alegre, onde irá passar o Natal com a filha, Paula, que deve dar à luz seu segundo filho, o segundo neto da presidente, a qualquer momento.

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