Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva (Polícia Federal/ Governo Federal/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 6 de maio de 2025 às 10h32.
Última atualização em 6 de maio de 2025 às 10h32.
A Polícia Federal em Minas Gerais deflagrou nesta terça-feira, 6, uma operação para desarticular uma associação criminosa que fraudava benefícios sociais. Chamada de Egrégora, a ação foi realizada em conjunto com o Ministério da Previdência Social.
Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal da capital mineira, em Contagem, Betim e BH.
O grupo criminoso atuava criando pessoas fictícias, falsificando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência para fraudar a Previdência Social. A maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais para idosos de baixa renda. De acordo com a PF, dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias, e os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos.
A investigação identificou os membros do grupo que poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. O prejuízo causado à União ultrapassa R$ 11,5 milhões, e a operação evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.