Brasil

Polícia dissolve com bombas manifestação na Cinelândia

Os policiais só intervieram quando um grupo de centenas de black blocs começaram a depredar o prédio da Câmara dos Vereadores


	Professores das redes estadual e municipal protestam: professores que estiveram na manifestação em nenhum momento participaram de ato de violência ou vandalismo
 (Fernando Frazão/ABr)

Professores das redes estadual e municipal protestam: professores que estiveram na manifestação em nenhum momento participaram de ato de violência ou vandalismo (Fernando Frazão/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 13h44.

Rio de Janeiro – Policiais do Batalhão de Choque dissolveram com o uso de bombas a manifestação intitulada Um Milhão pela Educação, que se iniciou pacífica em apoio aos professores das redes municipal e estadual que estão em greve.

Os policiais só intervieram quando um grupo de centenas de black blocs começaram a depredar o prédio da Câmara dos Vereadores, que teve algumas janelas incendiadas.

Os black blocs também depredaram duas agências bancárias. Uma, do Banco do Brasil, que fica em frente a Cinelândia teve os tapumes arrancados, as vidraças quebradas e foi incendiada.

Os manifestantes também quebraram pontos de ônibus e colocaram fogo em lixeiras jogadas no meio da rua. Uma bomba de gás lacrimogênio caiu em cima do Museu de Belas Artes.

Com a chegada da Tropa de Choque, a manifestação rapidamente se dissolveu, mas alguns manifestantes permaneceram próximos ao prédio da Biblioteca Nacional jogando morteiros contra os policiais.

Os professores das redes estadual e municipal que estiveram na manifestação em nenhum momento participaram de nenhum ato de violência ou vandalismo, ficando afastados o tempo todo dos black blocs.

Acompanhe tudo sobre:ProtestosViolência policialProtestos no BrasilEducação no BrasilPoliciaisDepredaçõesBlack Blocs

Mais de Brasil

Restrição de circulação imposta a Padilha pelos EUA é mais severa que de cubanos, sírios e russos

Lula se reúne com Celso Sabino em meio à pressão do União Brasil

É quase impossível não olharmos para o leilão do trem SP-Sorocaba, diz CEO da Motiva

CPI do INSS deve ouvir pessoas ligadas ao principal suspeito de liderar fraudes contra aposentados