Brasil

Picciani é reeleito na Alerj e conduzirá votação de ajuste

O deputado estadual conduzirá a votação das medidas previstas no programa de recuperação fiscal firmado com o governo federal

Picciani: ele foi eleito com 64 votos favoráveis à sua recondução (Tomaz Silva/Reprodução)

Picciani: ele foi eleito com 64 votos favoráveis à sua recondução (Tomaz Silva/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 17h17.

Rio - O deputado estadual Jorge Picciani (PMDB) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, no primeiro dia de atividade na Casa neste ano.

Ele conduzirá a votação das medidas previstas no programa de recuperação fiscal firmado com o governo federal.

Picciani foi eleito com 64 votos favoráveis à sua recondução. Cinco deputados votaram contra e um não votou por estar de licença. Aos adversários do PSOL, Picciani afirmou que "é balela, infantilidade, dizer que a União trata o Rio como o FMI (Fundo Monetário Internacional)".

Em sua opinião, "o pacote (apresentado pelo governador Luiz Fernando Pezão no ano passado) não tinha ideias. Não tinha princípio, meio e fim. O que o governo federal oferece é o alongamento da dívida. O que vamos tratar aqui é daqueles que querem recuperar o Estado".

Enquanto Picciani discursava e agradecia os votos pela sua reeleição, do lado de fora da Alerj, servidores públicos protestavam e o barulho de bombas era ouvido no plenário da Casa.

Sobre as manifestações, o presidente da Casa disse sempre ter respeitado os direitos dos servidos, mas que não vai tolerar "ameaças físicas ao parlamento".

Como deputado, antecipou o seu voto favorável à aprovação de todo o plano de recuperação fiscal firmado com o governo federal, mas complementou que precisará dialogar com os demais parlamentares para garantir que passe na Assembleia.

"Vamos aguardar. Eu não tenho certeza (da aprovação das medidas). Eu tenho um voto. O governo envia amanhã a mensagem da Cedae e a mensagem de R$ 3,5 bilhões de empréstimo para o pagamento dos servidores. E eu vou colocar em pauta na próxima terça-feira, 7. O trabalho será como sempre foi: conversando com todos."

Acompanhe tudo sobre:ProtestosRio de JaneiroCrise econômica

Mais de Brasil

Isenção do IR e taxação dos super-ricos pode ser 'mola' à popularidade de Lula, diz Renato Meirelles

Ministério da Saúde inicia distribuição de antídoto contra intoxicação por metanol a cinco estados

CNU 2025: Quando sai o gabarito do Enem dos Concursos? Veja data do resultado

CNU 2025: horário, o que levar, divulgação do gabarito, resultado e tudo sobre a prova