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Patriota: não se negocia compromisso democrático do Brasil

“O Brasil conquistou a duras penas uma situação de democracia que precisa ser defendida a todo preço”, ressaltou, falando sobre o impeachment no Paraguai

Antonio Patriota: Patriota explicou que a decisão de incorporar a Venezuela ao Mercosul foi fruto de uma deliberação conjunta dos países-membros (©AFP / Evaristo Sa)

Antonio Patriota: Patriota explicou que a decisão de incorporar a Venezuela ao Mercosul foi fruto de uma deliberação conjunta dos países-membros (©AFP / Evaristo Sa)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 13h31.

Brasília – Ao comentar o posicionamento do governo brasileiro em relação ao impeachment do então presidente paraguaio Fernando Lugo, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (11) que o compromisso do país com a democracia não é “negociável”.

“O Brasil conquistou a duras penas uma situação de democracia que precisa ser defendida a todo preço”, ressaltou, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

Ao tratar especificamente da suspensão do Paraguai do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Patriota destacou que a decisão não tratou de um julgamento apressado. “Os governos de todos os países da Unasul se reuniram para um pronunciamento”, disse.

O ministro ressaltou ainda que não há intenção, de ambos os blocos, de prejudicar a economia ou o bem-estar do povo paraguaio e que uma comissão será formada para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos no país vizinho.

Também durante a audiência pública, Patriota explicou que a decisão de incorporar a Venezuela ao Mercosul foi fruto de uma deliberação conjunta dos países-membros. Segundo ele, uma reunião no próximo dia 31 no Rio de Janeiro vai oficializar a entrada do país no bloco.

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