Brasil

Paralisação de ônibus prejudica um milhão de usuários em São Paulo

Ao todo, 3.820 ônibus, em 561 linhas, ficaram fora de circulação; serviço chegou a afetar 29 terminais municipais

Paralisação de motoristas e funcionários do transporte coletivo de São Paulo prejudica um milhão de paulistanos na manhã de hoje (22) (Caio Palazzo/VEJA)

Paralisação de motoristas e funcionários do transporte coletivo de São Paulo prejudica um milhão de paulistanos na manhã de hoje (22) (Caio Palazzo/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de março de 2019 às 08h56.

A paralisação de motoristas e funcionários do transporte coletivo de São Paulo prejudica um milhão de paulistanos na manhã de hoje (22). Apesar de os ônibus terem voltado a circular às 5h45, a operação ainda está em processo de normalização ao longo da manhã.

A prefeitura informou que secretário municipal de Transportes, Edson Caran, conversou com a categoria, mas só foi informado sobre a greve durante a madrugada, quando a paralisação já tinha começado. Ao todo, 3.820 ônibus, em 561 linhas, ficaram fora de circulação. O serviço chegou a afetar 29 terminais municipais.

"A São Paulo Transporte (SPTrans) colocou todo o seu efetivo em campo para tentar a liberação das 33 garagens e das 561 linhas de ônibus que não estavam em funcionamento. Desde às 5h45, a frota voltou para as ruas e aos poucos a situação volta a se normalizar", diz a nota da prefeitura.

A paralisação integra a mobilização contra a Reforma da Previdência, promovida hoje (22) pelas centrais sindicais.

Segundo a SPTrans, as operadoras de transporte coletivo que descumpriram hoje os horários das primeiras partidas, o que resultou intervalos excessivos nos pontos de ônibus, serão autuadas.

Acompanhe tudo sobre:GrevesSão Paulo capitalTransporte público

Mais de Brasil

Lula critica cassação de vistos por Trump e defende fim do bloqueio dos EUA a Cuba

'Alunos estão pedindo dinheiro de volta', diz representante das autoescolas sobre mudanças na CNH

Felca será ouvido pelo Senado sobre adultização de menores em plataformas digitais

Michel Misse, sociólogo renomado da UFRJ, morre aos 74 anos após batalha contra câncer