Brasil

Oposição irá cobrar de Dilma explicação sobre Petrobras

PSDB, PPS, DEM e Solidariedade enviarão ofício para que Dilma explique a quem se referiu quando disse que Petrobras não pode pagar por "erros de funcionários"


	Dilma Rousseff: em entrevista no Palácio da Alvorada, presidente afirmou que "não perde o sono" por causa da crise da Petrobras
 (Jason Alden/Bloomberg)

Dilma Rousseff: em entrevista no Palácio da Alvorada, presidente afirmou que "não perde o sono" por causa da crise da Petrobras (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h28.

Brasília - Líderes da oposição na Câmara querem que a presidente Dilma Rousseff indique quem é o responsável por "erros" na Petrobras.

PSDB, PPS, DEM e Solidariedade vão enviar ofício ao gabinete de Dilma para que ela explique a quem se referiu quando disse que a estatal não pode pagar por "erros de funcionários".

A decisão foi tomada nesta quarta-feira, após os deputados questionarem - sem sucesso - a presidente da Petrobras, Graça Foster, a respeito desse tema em audiência na Câmara.

Além de indicar um eventual responsável, os deputados querem que Dilma informe quais providências tomou, à época, sobre os eventuais e as medidas que está tomando agora.

"Se não fez nada, a presidente prevaricou", afirma o líder tucano na Câmara, Antonio Imbassahy (PSDB-BA). O ofício deve ser remetido ao Planalto na próxima terça-feira (6).

Na noite de anteontem, em entrevista a jornalistas esportivos de jornais e emissoras de TV, no Palácio da Alvorada, a presidente afirmou que "não perde o sono" por causa da crise da Petrobras.

E ressaltou que a estatal não pode pagar por erros de funcionários, sem citar nomes.

"Não perco o sono. Eu leio os jornais. E vejo neles que problemas de correntes de erros de funcionários acontecem em empresas privadas também. É injusto manchar dessa maneira a imagem da empresa que mais investe no Brasil. Tenho certeza de que em 30 anos a Petrobras vai ser a maior empresa do mundo no negócio do petróleo", disse Dilma, conforme matéria publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.

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