Brasil

Operação Recidiva da PF mira desvios de R$ 20 milhões em cinco Estados

A operação foi aberta pela PF em parceria com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU)

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos/PB (Vagner Rosário/VEJA)

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos/PB (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 11h23.

Última atualização em 22 de novembro de 2018 às 11h24.

São Paulo - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 22, a Operação Recidiva. A investigação mira um esquema de fraudes a licitações públicas em municípios da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco, de Alagoas e do Rio Grande do Norte, que também desviava recursos públicos e praticava irregularidades contra os fiscos federal e estadual.

A operação foi aberta pela PF em parceria com o Ministério Público Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Cerca de 105 policiais federais e 14 auditores da CGU estão sendo cumpridos 8 mandados de prisão temporária, 7 de prisão preventiva, 27 de busca e apreensão e 17 de sequestro de bens, nos municípios paraibanos de João Pessoa, Barra de Santa Rosa, Brejo do Cruz, Emas, Imaculada, Juru, Patos, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça e Teixeira, além de Fortaleza e Quiterianópolis no Estado do Ceará.

As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Patos/PB, que também determinou o sequestro de todos os bens móveis e imóveis dos envolvidos, até o total de R$ 2,3 milhões, visando ressarcir os danos ao erário público.

Durante as investigações, foi possível apurar que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos, só no período de 2015 a 2018, de um montante que pode ultrapassar a casa de R$ 20 milhões, relativos a fraudes na execução de obras de construção civil.

Os investigados serão conduzidos à sede da Delegacia de Polícia Federal em Patos, onde serão interrogados. Os crimes apurados nesta operação são os de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude à licitação, entre outros.

O nome da operação significa reaparecimento, recaída, reincidência, fazendo alusão a prática reiterada do cometimento dos mesmos crimes e do mesmo modus operandi pelos investigados, que já foram objeto de ações semelhantes.

Acompanhe tudo sobre:Ministério PúblicoPolícia FederalCGU

Mais de Brasil

Previsão do tempo: semana em SP terá alternância entre tempo seco e pancadas de chuva

Laudo aponta que baixa temperatura causou explosão em fábrica da Enaex no Paraná

Lula se prepara para viajar aos EUA após rebater Trump sobre condenação de Bolsonaro

CPI do INSS: suspeito de liderar fraudes em descontos será ouvido nesta segunda-feira, 15