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Operação no Rio combate compra ilegal de vale-transporte

A ação tenta prender 11 pessoas


	Cadeia: as penas variam entre seis meses e dois anos de prisão
 (Shad Gross/stock.XCHNG)

Cadeia: as penas variam entre seis meses e dois anos de prisão (Shad Gross/stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 09h58.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio (MP-RJ) fazem operação na manhã desta terça-feira, 23, contra uma quadrilha que atuava na compra ilegal de vale-transporte e vale-alimentação na Baixada Fluminense.

A ação tenta prender 11 pessoas: elas foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-RJ, por crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro.

Segundo o MP-RJ, os denunciados se dividiam em quatro grupos que atuavam de forma semelhante em Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nilópolis, na Baixada.

De acordo com a denúncia, "a quadrilha abordava trabalhadores em locais de grande circulação com a oferta da compra dos vales em troca de valor em dinheiro, que correspondia à parcela do benefício".

O grupo também fazia a "lavagem do dinheiro ilícito", com depósitos em contas bancárias ou aplicando os recursos em pequenas empresas criadas para ocultar a origem das quantias.

Em Nilópolis, o maior grupo da quadrilha criou pequenas lanchonetes, bazares e restaurantes, que, segundo o MP-RJ, chegaram a movimentar mais de R$ 20 milhões entre 2010 e 2012. Esse grupo era comandado por Daguiberto Dias de Oliveira.

"Em Duque de Caxias, Jorge Wagner Budakian Aramian e, sua companheira, Emilce Gomes Martins, lideravam as ações criminosas. Já em Nova Iguaçu, agiam dois grupos, um deles era encabeçado por Felipe Macário da Silva e outro, por André Luiz Augusto Ermida e Jorge Luiz Pereira de Souza", informou o MP-RJ.

As penas variam entre seis meses e dois anos de prisão, para crime contra a economia popular, e entre três e dez anos, para lavagem de dinheiro.

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