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Não há relação das doações com propina, diz defesa de Okamotto

Marcelo Odebrecht apresentou à Polícia Federal quatro recibos com doações de R$ 1 milhão cada ao Instituto Lula

Paulo Okamotto: "Não há qualquer relação de doações ao Instituto com qualquer propina", disse a defesa (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Paulo Okamotto: "Não há qualquer relação de doações ao Instituto com qualquer propina", disse a defesa (Elza Fiúza/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 21h42.

São Paulo - O advogado Fernando Fernandes, que defende Paulo Okamotto, divulgou uma nota nesta segunda-feira, 25, com esclarecimentos sobre os supostos recibos que Marcelo Odebrecht teria entregue à Polícia Federal.

O empreiteiro apresentou à PF quatro recibos com doações de R$ 1 milhão cada ao Instituto Lula.

O executivo, delator da Operação Lava Jato, vincula os repasses à planilha de propinas "italiano" - codinome usado por empreiteiros do grupo para o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil - Governos Lula e Dilma).

Na nota, o advogado de Okamotto afirma:

"Sobre pedido de esclarecimento quanto a supostos emails que Marcelo Odebrecht teria entregue a Polícia Federal vinculado doação de 4 milhões ao Instituto Lula em nome de 'Italiano' em sua planilha, o advogado de Paulo Okamotto Fernando Augusto Fernandes informa que a defesa não teve acesso. No entanto não há qualquer relação de doações ao Instituto com qualquer propina. As 'delações' vão sendo moldadas as necessidades acusatórias e as formas com que vão construindo as mentiras processuais. Fosse diferente o fato já constaria de delações passadas. Paulo Okamotto já foi absolvido na única ação que respondeu".

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