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Não há hipótese da volta do imposto sindical, diz Alckmin

Imposto foi extinguido pela reforma trabalhista aprovada no governo do presidente Michel Temer

Geraldo Alckmin negou no final da noite desta segunda-feira, 23, que tenha concordado com a volta do imposto sindical (Paulo Whitaker/Reuters)

Geraldo Alckmin negou no final da noite desta segunda-feira, 23, que tenha concordado com a volta do imposto sindical (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2018 às 10h23.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 10h23.

São Paulo - O pré-candidato à Presidência pelo PSDB nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, negou no final da noite desta segunda-feira, 23, que tenha concordado com a volta do imposto sindical, que foi extinguido pela reforma trabalhista aprovada no governo do presidente Michel Temer.

"Não há hipótese de voltar o imposto sindical. Imposto sindical, esquece", disse o tucano, durante entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura. "Os trabalhadores é que vão se organizar. Se vai ter ou não contribuição, é uma questão dos trabalhadores", afirmou.

Após atrito com dirigentes do Solidariedade, partido que compõe o Centrão e defende a volta da contribuição, Alckmin se reuniu no fim de semana com o presidente do partido, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e dirigentes sindicalistas, para discutir uma proposta sobre o tema.

A proposta em discussão permite que negociações trabalhistas aprovadas em assembleia gerem uma contribuição sindical a ser descontada de todos os trabalhadores beneficiados pelo acordo. Para o Solidariedade, as assembleias teriam de ter a presença de ao menos 20% dos trabalhadores da categoria.

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